Lupas (81)
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Curtiz celebra o sofrimento do indivíduo em meio à ebulição política e social do coletivo, sem negligenciar a dimensão dramática de nenhum dos dois "pólos". O amor e o sacrifício ainda existem na guerra. Basta apenas um lamento, um close e uma canção.
Luís F. Beloto Cabral | Em 16 de Abril de 2016. -
Evocando a tradição pictórica inglesa, Joe Wright compõe uma obra bastante plástica mas sem se esquecer do fator fílmico: o movimento da imagem desestabiliza o quadro tensionando constantemente nossas expectativas e afetos sobre o mesmo.
Luís F. Beloto Cabral | Em 14 de Abril de 2016. -
"Na tua boca eu viro fruta. Chupa que é de uva. Chupa. Chupa. Chupa que é de uva."
Luís F. Beloto Cabral | Em 11 de Abril de 2016. -
Melhora consideravelmente quando apresenta a margem de agência do outro lado bem como os "efeitos colaterais" que põem em cheque o controle dos burgueses filantrópicos, a ponto de já termos duas possibilidades para um desfecho: a repetição e a revanche.
Luís F. Beloto Cabral | Em 10 de Abril de 2016. -
A despeito da podridão da sarjeta, das ruínas desoladas e dos fuzis sangrentos, os corpos ainda se movem inquietos em sua performance, masturbação ou delírio, e o onirismo das belíssimas imagens de Jarman só compactua para uma vivência sensorial marcante.
Luís F. Beloto Cabral | Em 08 de Abril de 2016. -
A imagem que dignifica o homem a ponto de redimi-lo de seus maiores pecados. O velho Ford sabia muito bem o que estava fazendo.
Luís F. Beloto Cabral | Em 03 de Abril de 2016. -
Um duelo de divas e atuações, com a câmera tanto se devotando a essas performances quanto estabelecendo as tensões entre as estrelas e suas substitutas. Descreve os bastidores do star system como ninguém. E tem a Bette Davis.
Luís F. Beloto Cabral | Em 27 de Março de 2016. -
Pode lá ter seus excessos e mesmo se levar a sério demais, mas ver a Mulher Maravilha usando o Laço da Verdade compensou muito meu dia!
Luís F. Beloto Cabral | Em 26 de Março de 2016. -
Ah Disney... Nada como a velha animação com bichos para você voltar à boa forma! E sim, o filme tem uma metáfora social muito bem trabalhada.
Luís F. Beloto Cabral | Em 20 de Março de 2016. -
Talvez seja eficiente em introduzir a questão da transexualidade, mas ainda trata o assunto com superficialidade. Lili é muito mais uma persona (ou mesmo estereótipo) construída por Einar e Gerda do que... Lili.
Luís F. Beloto Cabral | Em 12 de Março de 2016. -
Excepcional ao se aproveitar da tensão entre o campo e o extracampo para a construção de boa parte de seu suspense. Fascinante por elaborar todo um código visual e verbal próprio, fazendo divertidos jogos com os símbolos e palavras da diegese.
Luís F. Beloto Cabral | Em 10 de Março de 2016. -
O Evangelho segundo o ícone (Enrique Irazoqui). O Evangelho segundo as cidades antigas/medievais. O Evangelho segundo os desertos, montanhas e oceanos. O Evangelho segundo Mozart, Bach e os ritmos negros. O Evangelho segundo a luz e a contraluz. O Evangelho segundo a Palavra. O Evangelho segundo o povo.
Luís F. Beloto Cabral | Em 01 de Março de 2016.