Lupas (504)
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O protagonista com os olhos arregalados e o vilão com ar de galã da novela das oito em todas as cenas dá uma credibilidade enorme para o filme.
Lucas Santos | Em 15 de Março de 2022. -
Tem uma ideia boa demais, cenas criativas de morte e um antagonismo bacana ao 'salvador de vidas', o que é uma sutil crítica à sociedade mais bem feita do que a maioria dos filmes que se passam por originais. Não há como negar, entretanto, que carece de maior densidade - em partes pelo ato final apressado - para dar corpo ao que carrega, o que resultaria em um trabalho mais substancial.
Lucas Santos | Em 10 de Março de 2022. -
É de uma construção minuciosa admirável, enaltecendo e aglutinando a arte e o amor - através principalmente da pintura -, com uma metáfora linda da jovem em chamas. Apesar das personagens tentarem fugir do materialismo e das convenções, porém, o conservadorismo está ali para estragar quase tudo... É notável que o trabalho poderia ser mais emagrecido - era só tirar a história inútil da gravidez e/ou outro vazio -, mas tudo bem. Noémie Merlant está perfeita.
Lucas Santos | Em 10 de Março de 2022. -
Eu estou procurando a crítica social, se alguém puder me dar uma ajuda.
Lucas Santos | Em 09 de Março de 2022. -
O filme integralmente possui um tom didático e ainda não usa isso em prol de uma trajetória, mas se fixa em diálogos superficiais e desinteressantes, sem sair do lugar; isso sem contar as atuações risíveis (o homem principal está totalmente fora do personagem). Não convenceu porque faltou coragem, em suma.
Lucas Santos | Em 09 de Março de 2022. -
O nítido ar de maior liberdade artística desabrocha alguns defeitos de Gaspar Noé em Enter the Void, algo que parece de propósito: o mais gritante aqui talvez seja a câmera à la GTA do final dos anos 90, ainda por cima vertiginosa; mas ainda assim com controle cênico desafiador em diversos momentos. Agora, uma coisa indiscutível é a direção de atuação, algo de costume do argentino e nada menos que antológico.
Lucas Santos | Em 09 de Março de 2022. -
Além de toda a bobagem, tem que aturar Steel Grave de metal farofa. Dureza...
Lucas Santos | Em 08 de Março de 2022. -
Quando a história é contada, temos a mentira - algo intrínseco do cinema - de todos os ângulos e acreditamos no que se passa diante de nossos olhos. Quando a poeira abaixa, entretanto, não acreditamos em nada: um jogo bem legal. Mas o melhor de tudo é aquele final extremamente revigorante.
Lucas Santos | Em 07 de Março de 2022. -
Disfarça sua falta de inquietude com um conteúdo literário extremamente pobre e ainda crê ser um filme sério, cabeça. Passa muito do medíocre.
Lucas Santos | Em 07 de Março de 2022. -
Aos poucos vai caindo em atos genéricos: o início imprevisível, com o evento causando impacto, acaba por descambar em uma matança sem propósito evidente - mesmo a questão das classes em um tom mediano de qualidade fica em segundo plano -, e cai de produção, ainda que não comprometa por inteiro o filme; isso culmina em um final sem tanto apetite (a solução foi rápida demais e sem sentido). Ótimas as cenas do beijo e do sexo com sangue, não me recordo de assistir algo parecido.
Lucas Santos | Em 07 de Março de 2022. -
Blakeson coloca holofotes na protagonista e se esquece que as furadas no roteiro não passariam despercebidas. Faltou cena para os personagens antagônicos (o advogado sumiu do nada), especialmente o principal rival que não possui construção. O filme mirou em 'Gone Girl', mas errou a mão com essa narrativa desbalanceada - a idosa foi deixada de lado pelos personagens e pelo diretor - e inverossímil, como o carro no rio, a 'ressureição' de Fran, a união patética... Enfim, um trabalho vazio.
Lucas Santos | Em 07 de Março de 2022. -
Com o perdão do trocadilho, mas é um filme indigesto em todos os aspectos possíveis. O pior é que João Miguel passou vergonha e até hoje não sabe disso, pelo jeito.
Lucas Santos | Em 06 de Março de 2022.