Lupas (504)
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É um filme bem produzido, com boas personagens (algo de se exaltar no gênero), mas que se esqueceu do mais importante que é causar angústia, incômodo e medo, errando o alvo em simbolismo e no horror explícito; isso ocorre tanto no andamento da história quanto em seu final. Outro genérico para o ramo.
Lucas Santos | Em 02 de Março de 2022. -
Só faltou um beijo hollywoodiano enquanto havia ataque dos monstrengos. Chegou bem perto disso.
Lucas Santos | Em 02 de Março de 2022. -
Eu só não tenho dó do Robert De Niro porque ele ganhou dinheiro fazendo isso.
Lucas Santos | Em 02 de Março de 2022. -
Junta Wes Craven, Brian de Palma e Almodóvar - para citar alguns exemplos -, mas a soma de tantas referências copiadas e coladas figuram um trabalho sem autenticidade. A metalinguagem funciona às vezes, mas atinge um patamar irritativo como um todo, estragando a boa ambientação de certos momentos. Bem bonita e amarga a cena que justifica o nome do filme.
Lucas Santos | Em 01 de Março de 2022. -
Filme é pobre no argumento, é redundante, mas acima de tudo, é contagiante. Capra tem um domínio inexplicável sobre a nossa emoção. Só vendo para acreditar mesmo.
Lucas Santos | Em 28 de Fevereiro de 2022. -
O mundo precisa de filmes assim para estimar cada vez mais trabalhos decentes nessa vertente, como 'Boogie Nights'.
Lucas Santos | Em 28 de Fevereiro de 2022. -
Adota um tom que não aprofunda na questão das drogas, e isso se deve em partes à protagonista, com caras e bocas para qualquer situação, mesmo a mais banal - isso também serve para o romance -. Não há motivo para a existência dos amigos de Blue, eles não acrescentam em nada (não é pouco, é nada mesmo) na história; o mesmo vale para a amiga de Leah. Os outros coadjuvantes dispensam comentários... Agora, o mais esquisito de tudo é um filme de 2016 nascer tão velho.
Lucas Santos | Em 28 de Fevereiro de 2022. -
Se for mergulhar bate a cabeça na pedra antes de encostar na água.
Lucas Santos | Em 25 de Fevereiro de 2022. -
Refinado tanto na técnica quanto no conteúdo, Ari Aster constrói um teor misterioso e agoniante, parecendo sempre que algo horrível vai acontecer, com personagens entendendo de forma diferente tudo o que se passa - uma sacada sensacional -; tudo isso em uma temática diferente, explorando o fanatismo religioso na claridade solar, o que é (re)inventivo (lembra 'O Homem de Palha'). Filme contundente e assustador, que além de tudo tende a melhorar com o tempo.
Lucas Santos | Em 24 de Fevereiro de 2022. -
Influente dentro do gênero, com o exemplo mais marcante em 'Scream' - praticamente um plágio -, mas é um filme refém da estética, muito pobre na construção do horror. E não poderia faltar a boa e velha investigação policial ridícula.
Lucas Santos | Em 24 de Fevereiro de 2022. -
É, chega...
Lucas Santos | Em 23 de Fevereiro de 2022. -
Um casal assombrado, fragilizado e, por fim, infantilizado (não no sentido pejorativo); tudo isso pela perda de um membro infantil da família, o que é bem simbólico. Se sacrificar no filme não é morrer. O sacrifício na verdade é viver a vida com a sombra do que talvez seja a pior dor para um pai e uma mãe. O filme é um quadro apenas pincelado - pode ser que aqui esteja sua força -, o que já é melhor que um quadro em branco ou um preenchido com bobeiras.
Lucas Santos | Em 22 de Fevereiro de 2022.