Lupas (504)
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Filme com pontos isolados qualificados, como a atuação das mulheres (enquanto Emmanuelle Chaulet agarrou seu papel com os dentes, François-Eric Gendron está péssimo), direção de arte estonteante, fotografia saindo do forno... O problema foi na hora de montar o quebra-cabeça e dar unidade aos pedaços para impulsionar a história.
Lucas Santos | Em 08 de Fevereiro de 2022. -
Um raro estudo realmente consistente no cinema sobre a fase depressiva de uma pessoa: no caso em tela, uma desilusão amorosa como pano de fundo e uma mulher que não se apropria do prazer. Dá para sentir na pele o que é estar solitário, mesmo na companhia de outras pessoas. O final é de um brilhantismo emocionante.
Lucas Santos | Em 08 de Fevereiro de 2022. -
Com uma investigação policial dessas até quem nunca pegou em uma faca vira vilão.
Lucas Santos | Em 08 de Fevereiro de 2022. -
Na minha humilde opinião, o diretor nesse terreno é como Buñuel fora do surrealismo: quase (para ser bonzinho) infalível o fracasso.
Lucas Santos | Em 08 de Fevereiro de 2022. -
História infantil, com a mocinha birrenta em busca de se casar a todo custo e a amiga servindo de cupida. Os diálogos são mornos, por incrível que pareça, pois não é a tônica dos filmes do diretor. Se a protagonista ao menos fosse carismática a proximidade com o espectador seria diferente, bem como nossa torcida. Arielle Dombasle rouba todas as cenas.
Lucas Santos | Em 08 de Fevereiro de 2022. -
Não sabe o tom que adota e isso deixa o filme ser irregular, fragmentado demais. Possui cenas marcantes, mas não necessariamente por serem boas, e sim pela apelação; não há nada de genial em tanto humor nas tantas cenas de tortura. A licença poética não justifica a explosão dos artefatos e Takashi Miike parece até ter vontade de ser um dos personagens sanguinários.
Lucas Santos | Em 07 de Fevereiro de 2022. -
Toda a sequência em que o personagem principal e a cativante moça que ele conhece seguem o casal e dialogam é impossível de ser filmada da mesma forma por outro cineasta. Falar mais sobre o filme é dizer nada sobre as centenas de nuances que ele tem a oferecer.
Lucas Santos | Em 06 de Fevereiro de 2022. -
É dinâmico por criar vários núcleos como ambientação, não tem vergonha na cara de se assumir tal como ele é, há referências ao terror trash e possui um clube de 'losers' muito carismático: o filme é um misto de 'Zumbilândia', 'Superbad' e 'O Despertar dos Mortos'. É tão bem montado que fica divertidíssimo, sem perder a tensão. A cena do banho de sangue é nada menos que espetacular; e Richie é hilariante!
Lucas Santos | Em 06 de Fevereiro de 2022. -
Piegas até mandar parar. A atuação de Mickey Rourke passa muito do terrível.
Lucas Santos | Em 05 de Fevereiro de 2022. -
Que preguiça.
Lucas Santos | Em 05 de Fevereiro de 2022. -
Possui basicamente a mesma vibe de 'La Vie d'Adèle', tanto na estrutura quanto no conteúdo atual e 'transgressor'. Excelente na premissa, mas possui um modo pueril com um vai e vem, no tocante ao modo de lidar com problemas amorosos. Demonstra sua força, todavia e principalmente, ao mostrar que a traição possui várias facetas. Conta com um final ordinário, mas no todo atinge seu objetivo. E tem Aphex Twin!
Lucas Santos | Em 05 de Fevereiro de 2022. -
O que mais incomoda no filme é o som em crescendo excessivo, com aquela baixa frequência tão repetida no gênero, isso banaliza o medo durante a projeção. O primeiro jumpscare, por exemplo, assusta, mas os outros ficam previsíveis. Quando a melhor cena de um filme de terror não é de terror - no caso, a de western logo no início, por sinal espetacular -, algo está muito errado.
Lucas Santos | Em 05 de Fevereiro de 2022.