Lupas (3820)
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Reciclando uma gag absurda aqui e outra ali (a "dança da fertilidade" até lembra o "queijo de leite materno", na criatividade), Cohen ressuscita seu Borat, em tempos de pandemia, para trazer um pouco mais da "hipócrita cultura americana" (no seu ponto de vista). As atuações dos protagonistas dão o tom adequado às tiradas (algumas, como o "discurso da vagina", nem tanto), mas o resultado, sem a "surpresa" do prequel, logicamente não é o mesmo, ainda assim, diverte.
Gilberto C. Mesquita | Em 02 de Abril de 2022. -
O início não é nada promissor, mas depois... só piora... O roteiro não tem uma história principal bem definida e as subtramas não acrescentam nada (sequer são concluídas). O elenco é fraco (basicamente, Jude Law, em mais uma interpretação dele mesmo, e Carrie Coon, como garota propaganda da indústria do tabaco, são os protagonistas insossos, e os coadjuvantes nem se fala). A direção ainda tenta dar um tom de mistério à fazenda (?), mas sem nenhum sentido, enfim, Sean Durkin se perdeu na ideia.
Gilberto C. Mesquita | Em 02 de Abril de 2022. -
As imagens são magníficas e o documentário é organizado de forma sequencial e didática (como toda obra deste tipo deveria ser). A beleza da fauna marinha mostrada é de emocionar e a história de "adaptação à natureza" uma verdadeira aula de persistência e tenacidade.
Gilberto C. Mesquita | Em 01 de Abril de 2022. -
O tema é interessante (muda-se o local, mas a corrupção sistêmica é a mesma, seja onde for), porém, pena que a obra siga o "padrão atual" dos documentários (o conteúdo, assim como nos "telejornais de povão", é "jogado" por meio de diálogos curtos e nem sempre inteligíveis, de forma desorganizada e sem um roteiro sequencial lógico, para que o espectador se sinta parte do problema e identificado com ele), estilo "reportagem do dia a dia" das TVs.
Gilberto C. Mesquita | Em 01 de Abril de 2022. -
Sem muita preocupação com fidelidade histórica, o filme foca basicamente na dificuldade feminina em receber reconhecimento por mérito no Sec XIX, no caso, o trabalho científico em paleontologia, ao mesmo tempo que apresenta uma relação romântica entre duas mulheres, o que naturalmente era outro tabu à época. No entanto, nenhuma das 2 subtramas convence, ainda mais tendo um final abrupto e sem explicação óbvia. Assim, o que realmente salva o filme são as boas atuações de Saoirse e Kate.
Gilberto C. Mesquita | Em 01 de Abril de 2022. -
Sem definição clara do objetivo, o pseudodocumentário acaba apenas focando na tristeza e falta de percepção da realidade de idosos abandonados em asilos e, mesmo assim, não consegue explorar com inteligência ou novidade o tema; e sequer emociona!
Gilberto C. Mesquita | Em 31 de Março de 2022. -
O roteiro tenta por uma certa "originalidade confusa e doida" numa história já muito explorada. O resultado trás algumas poucas boas ideias, mas, no geral, apenas gags idiotas e apelativas, com subtramas "apressadas" e mal concluídas. Ainda que a dupla protagonista tenha certa "química", isso não é aproveitado nas cenas, e o relacionamento não convence.
Gilberto C. Mesquita | Em 31 de Março de 2022. -
O início não é muito promissor, porém, aos poucos, a história engrena. A longa duração, com o mesmo ritmo de "batida musical" (incluindo as repetidas coreografias), praticamente inalterado, cansa bastante quem não é fã do estilo. Por ser uma "peça filmada" é complicado analisar como obra puramente cinematográfica, sem as mesmas técnicas de produção e feitos visuais que há, por exemplo, em "Os Miseráveis", mas não chega a ser decepcionante.
Gilberto C. Mesquita | Em 31 de Março de 2022. -
Sem se preocupar tanto com o fato histórico narrado, ou sequer apresentar os personagens, o roteiro expõe a impessoalidade do soldado numa guerra, deixando claro que emoções e sentimentos não são "bem vindos à bordo". A parte técnica é o grande destaque, principalmente, a edição ágil e objetiva. Mas, é o carisma de Hanks que, para variar, "leva o filme nas costas".
Gilberto C. Mesquita | Em 31 de Março de 2022. -
Tirando tudo que há de expetativa frustrada (roteiro ruim, falta de humor, piadas sem graça, trapalhadas desnecessárias e as velhas cretinices de Ferrell), o que sobra? Rachel McAdams! E realmente ela encanta e trás dignidade à produção, com sua mágica simpatia de sempre!
Gilberto C. Mesquita | Em 18 de Novembro de 2021. -
É o velho Spike Lee, atirando em todas as direções (literalmente, na maioria das cenas) e, como sempre, não acertando em nada. Sua preocupação em exorcizar Trump e os republicamos é maior que sua capacidade criativa e, assim, o que resta de roteiro é um amontoado de velhos clichês ideológicos, reinventados a exaustão pela nova guarda hollywoodiana, misturados ao ativismo militante do diretor, em cenas desnecessárias, que tornam o filme inconsistente, ilógico, interminável e enfadonho!
Gilberto C. Mesquita | Em 17 de Novembro de 2021. -
Quando a gente tem quase certeza que não há nada pior para inventarem (ou reciclarem dos filmes "C" de antigamente), os produtores dão um jeito de brindar o novo público intelectualizado das redes sociais com uma maravilhosa obra "samba do crioulo doido", travestida de metáfora social inteligentíssima. É, minha geração, que só queria ver de novo um roteiro simples, com alguma história razoável, definitivamente, perdeu seu espaço no cinema!
Gilberto C. Mesquita | Em 17 de Novembro de 2021.