Aventuras de Sérgio Mallandro, As
Sérgio Mallandro é uma lendária figura do populacho televisivo, pulando e se contorcendo de modo hiperativo absurda, por meio de expressões e gritos repentinos, ele ganhou o coração de crianças da década de 80. Passado seu auge, por meados dos anos 90, hoje ele é uma celebridade aposentada, que aparece aqui e acolá para ser piada involuntária em si mesmo.
O filme As Aventuras de Sérgio Mallandro de 1985, foi uma aposta de levantar dinheiro encima da crescente popularidade de Sérgio com o público infantil, que não foi um hit no verão, considerado uma das maiores bombas do cinema brasileiro. Hoje podemos falar que eles estavam sob o calor de 85, já que esse filme cristaliza um pastelão humorístico infantil que só pode nascer naquela época e com todas as sua cafonice e ingenuidade, é uma diversão genuína.
Nessa fita não há uma resma de um enredo que serve apenas para sustentar um itinerário suburbano de peripécias débeis do Mallandro, que tenta ganhar um poder de um ser extraterrestre de propagar o bem a humanidade, dês de que ache um macaco perdido de um moça que está deprimida por não achá-lo. O melhor de tudo que esse plano de fundo nunca é levado a sério, já que o que parece importar é ver o Mallandro fazer “miquices”, enquanto passeia pelo Rio de Janeiro dos anos 80.
Além do cenário suburbano, que conta com o Tivolli Park e as praias da zona sul carioca, conta com elenco data a época, como Mara Maravilha, Palhaço Carequinha, a Banda Absyntho, e Paulo Cintura, que aparecem em um show enfiado na trapalhada para “animar” o filme. Outra participação que vale destaque é de Alexandre Frota e Pedro de Lara, ambos em momentos distintos protagonizando a perseguição ao herói do filme.
Finalmente o fim chega, em uma festa na casa da dona do macaco, onde Mallandro protagoniza uma coita de amor, m que entra em repentina depressão e cria um brutal contraste com toda zona que vinha protagonizando de modo histérico.
Mas o final é feliz, e enfim, é pura banalidade e inocência de um filme “B” infantil, que tinha sincera pretensão e divertir, bem como encher o bolso de seus realizadores.
No todo, uma obra irregular e mal produzida, unida por desenhos explicativos, visto a falta de recursos, e que enche os olhos, seja por seu humor voluntário, ou d involuntário.
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