- Direção
- Roteiro:
- Pedro Almodóvar (argumento e roteiro)
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 102 minutos
Lupas (22)
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Quando o surpreendente não faz sentido, às vezes fica só ridículo mesmo. O final não casa com o resto do filme.
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20/11/2022
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Um dos filmes mais "Almodóvar" do diretor, ainda que aqui seu melodrama de relações intensas e pouco convencionais não seja dos mais cativantes, mas o resultado é bom.
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2022 Fevereiro - 013
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Já representa um pequeno prefácio do que seria o cinema de Almodóvar com suas cores gritantes, sua sexualidade latente, seu melodrama noveslesco e como sempre o amor como uma obsessão doentia e possessiva. A Lei do Desejo também é carregado com um sentimento de contestação á imagem católica da profanação proveniente da homossexualidade. Um Almodóvar ainda imaturo mas bem próximo de seu melhor.
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O erotismo -que, no universo de Almodóvar, é a cara mais verdadeira do amor- atropela as leis sociais, as relações de poder, a servidão do dinheiro. A única força que o enfrenta de igual para igual (e que não o vence, mas o matiza e transfigura) é a religião, ou o desejo de transcendência pelo sagrado. E "A Lei do Desejo" é repleto de cenas religiosas memoráveis.
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Apresenta traços do que tornaria seu cinema cativante, porém, ainda parece tão pedido quanto seus personagens, por vezes parecendo mais uma antologia.
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O primeiro grande Almodóvar é, além de seminal em termos do seu próprio melodrama, cerne fundamental dos temas a serem abordados em sua cinematografia, num grande jogo de desejos lotado de camadas - pena que o final destoa a construção dos personagens.
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Colocar um casal gay em frente a um santuário católico na cena final não é para qualquer um. Ao final, a lei do desejo é não existir leis.
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Sensual e escandaloso. Um clássico do cinema gay. Só Almodóvar poderia ter feito essa obra absurda. Seu melhor filme!
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O filme mais assumidamente homossexual de Almodóvar é também seu filme mais fraco, cheio de artifícios artificiais, personagens esdrúxulos, passagens extremamente escandalosas.
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16/06/97
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Evidente que as produções desse diretor são consequências dos ambientes devassos em que sua cabeça foi formada. Como quase todos dessa espécie. Até é interessante, a intensidade é notável. Mas tem cenas muito desagradáveis. Força demais nos elementos estranhos: * A amnésia - custa afirmar se ocorreu de fato? * Qual a lógica da tal "mãe" da menina? * Por que colocar policiais como drogados esculachados?
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Dos mais intensos, provocantes e surpreendentes do diretor espanhol, que não poupa o espectador com os extremos que uma paixão ou um desejo voraz podem levar.
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O estilo do diretor causa estranheza e impacto na primeira meia hora, no resto, torna-se uma boa trama, de obsessão, amor e doença.
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Técnica: 10 Lógica artística: 9.5 Lógica científica: 9.5 Nota: 9.66
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Todos os elementos do cinema de Almodóvar estão aqui de forma atropelada: cores vibrantes, sexualidade deslocada, religião, reviravoltas. Temas como sexualidade na infância (do irmão de Bandeiras com o pai ou do amor platônico entre a menina com Pablo), transexualidade, e paixão doentia que leva o personagem ao crime, são elementos do erotismo que tenta se sobrepor à moral. Mais tarde todos esses temas serão trabalhados melhor e com mais lirismo, o que não impede de esta ser uma ótima incursão.
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Um roteiro fraco sobre um tema difícil de engolir, mas que aqui parece ter sido mal aproveitado. Dentro da filmografia de Almodóvar, talvez seja o pior longa-metragem.
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Totalmente DEJÁ VU, tosco, interpretações digna da média do cinema brasileiro. História mal contada, o filme flui com muita dificuldade. Já filmes bem superiores de PEDRO ALMODÓVAR, mas esse, faça-me o favor. NÃO RECOMENDÁVEL
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Um dos mais fracos do diretor. Os atores estão ruins, o roteiro é apressado e sem força de expressão, o conteúdo pouco se desenvolve e até a nudez soa gratuita aqui. Graças a Deus que Almodóvar, a partir de seu próximo filme, só viria a melhorar.