Começa empolgante especialmente na crítica da repressão ao amor e na violência como escapismo à esta repressão; Mas lentamente vai se resumindo à uma briga de gangues e confesso que perdi completamente o interesse lá pela metade.
Como de hábito, Suzuki oferece direção e montagem caóticas e frenéticas que (des)situam a plateia no turbilhão emocional de um protagonista. A meia hora final é a mais potente.
Uma mistura maravilosa de surrealismo narrativo e comédia de Suzuki, retratando o conflito do jovem entre a delinqüência e o correto com um personagem cômico. Fotografia foda. A influencia da cultura ocidental nessa geração sempre presente.
Um Suzuki psicanalítico, em que o desejo sexual reprimido explode como violência física. Ou um prenúncio da Segunda Guerra, em que a violência crescente sufoca o amor, que não tem mais espaço para existir. Outra direção primorosa de Suzuki.
Insano, divertidíssimo e anárquico conto sobre a explosão de hormônios da juventude e a formação do caráter. O requinte dos planos de Suzuki no P&B salta aos olhos (e "A Marca do Assasino" consegue ser ainda mais brilhante neste aspecto - e nos outros).