- Direção
- Roteiro:
- Pedro Almodóvar (roteiro), Alice Munro (contos)
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 07/07/2016
- Duração:
- 99 minutos
- Prêmios:
- 69° Festival de Cannes - 2016
Lupas (29)
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Outro roteiro criativo de Almodóvar, com um personagem feminino marcante (Julieta), mesmo na angústia (boas atuações de Emma Suarez e Adriana Ugarte), assim como sua tradicional direção sensível e quase poética (e sem a costumeira teatralidade nas interpretações), que gera muita expectativa para o filme; porém, a trama parece "girar em círculos", sem uma definição mais marcante, o que fica claro no desfecho abrupto (solução "fácil" para um problema complexo) e totalmente anticlímax.
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Chega a ser um melodrama surreal pelo tanto de reviravoltas ilógicas, mas por incrível que pareça consegue ser envolvente.
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Um Almodovar mais "contido", mas com trama sempre interessante. Esse filme é meio superficial e menor diante dos outros de sua filmografia.
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Que tenso e dramático, esses relacionamentos conturbados de mãe e filha geralmente me atraem, possivelmente por retratar uma realidade adversa da minha, emblemático, complexo e sensível retrato...
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Almodóvar chega na melhor idade tratando de personagens mais velhos e já não tem mais aquelas maluquices apaixonadas de outrora. Ainda assim rende bons momentos calientes e uma direção de quem sabe. A trama novelesca d+ não é das melhores e o final...rsrs
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Longe das grandes produções de PEDRO ALMODOVAR. Um filme totalmente descartável.
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Bom mistério no melhor estilo novelão almodovaresco sem desfecho. Resultado a desejar.
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O cineasta espanhol Pedro Almodóvar está longe de ser uma unanimidade no mundo do cinema. Alternando erros e acertos, como um Robert Altman latino, o diretor ganhou inúmeros detratores, tão fervorosos quanto os seus fãs – o que de certo modo é injusto.
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Podemos acusar Almodovar por ter nos roubado nosso momento patético no final.
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Podemos ver os elementos comuns aos filmes de Almodóvar, como as mudanças temporais no enredo, bela fotografia, personagens fortes, o charme espanhol, etc, o que sempre tornam por si só seus filmes interessantes. Porém, nesse faltou mais emoção. NOW 04-17
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Confesso que prefiro os filmes mais sujos e mais perturbadores do Almodóvar. Este me causou poucas sensações e no geral mais tédio do que interesse.
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Uma demonstração crua, sutil e delicada sobre o sentimento de culpa e depressão. Toda a falta de sentimentalismo barato e apelações que Almodóvar conseguiu nesse drama denso é de se admirar.
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Simples demais para Almodóvar, fez falta uma surpresa maior. Isso na história, pois a intensidade de suas cenas, seus diálogos tão absorventes estão lá e como são bons. A imagem da depressão ficou excelente também. Duro é aceitar a desumanidade da filha
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Nem todas as opções de linguagem agradam, como uma ou outra câmera lenta brega e uma narração em off que vez ou outra soa autoexplicativa, mas esta atualização, pintada de cores fortes, do melodrama é sincera.
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Um tanto quanto 'novelístico' p meu gosto. Primeira experiência com Almodovar deixa a desejar
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Mais sóbrio e sutil, Almodóvar continua sendo um mago na direção e construindo bons personagens. A sensação de ser um trabalho menor se faz presente, principalmente pelo pouco impacto que gera, comparando-se com o restante de sua filmografia.
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Um Almodóvar mais seco e contido, num bom drama sobre as relações humanas, os sentimentos e os efeitos do tempo sobre a reflexão dos fatos.
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Embora talvez seja o filme mais contido da obra almodovariana - e isso não deve ser visto como demérito, Julieta traz uma belíssima história sobre perdas, luto e invisibilidades.
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Almodóvar já foi mais feliz tratando de alguns temas presentes aqui, pesando a mão também no seu habitual melodrama em certos momentos. Ainda assim, o diretor segue demonstrando sua visão única sobre o universo feminino. Suárez e Ugarte estão ótimas.
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11/09/16