Lupas (43)
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Por mais que esse closes tortos não me desçam, gosto mais desse do que Ida. Além dos belos enquadramentos e fotografia, aqui há uma fluidez mais natural da câmera em belos planos-sequência que dão peso para uma história que se constrói fragmentária, com elipses que pincelam um período de consolidação da Guerra Fria e a mudança de valor das fronteiras. Por mais que careça de um peso maior ao final, é bom ver um trabalho que evita excessos e se constrói a partir da concisão narrativa.
Victor Narciso | Em 17 de Julho de 2020. -
O filme, em sua economia narrativa, evita a expositividade e constrói todo um universo interno e externo a partir de seus registros erguidos sob escombros, obras inacabadas e olhares periféricos. Uchôa arquiteta a obra evitando excessos estéticos e narrativos e erigindo sua narrativa em torno da fluidez das imagens e situações. Grande filme, que varia nuances entre a inocência jovem, o conflito com a violência externa, o presente vazio e a incerteza de um futuro com pouco mais que a insinuação.
Victor Narciso | Em 25 de Junho de 2020. -
Os monólogos na floresta são o ponto alto do filme, fora a força das imagens que Lee sempre impulsiona com suas conclusões, mas fora isso é uma bagunça completa. Longa duração a troco de nada, personagens pouco cativantes e narrativa zero interessante. Pincela críticas sempre válidas à política (seja de qual época), às guerras e, claro, à situação racial, mas dessa vez fica tudo meio eclipsado pela qualidade duvidosa da história.
Victor Narciso | Em 19 de Junho de 2020. -
Argumento interessante, mas que não encontra um caminho como filme. Os coadjuvantes são mal desenvolvidos, apresentados de forma corrida e alguns atores ficam subaproveitados (Dern, até Jason Leigh que nem é tudo isso). O protagonista não tem presença marcante em cena e mesmo com duração de quase 2h o filme não tem peso algum, com exceção de algumas sequências capitaneadas por McConaughey, que está ótimo. Ambientação boa, mas falta mais qualidade na edição, roteiro e principalmente na direção.
Victor Narciso | Em 17 de Junho de 2020. -
Ainda que o universo ES no cinema siga sendo uma bobeira e o roteiro seja ainda ofensivamente ruim em 90% do filme, aqui pelo menos a parte gráfica e a fotografia são bem competentes (as lutas na Casa dos Horrores e na delegacia principalmente) e a direção tem seus momentos. McGregor rouba a cena, Jurnee Smollet-Bell é um achado e Margot tem talento e carisma suficiente pra segurar o filme. Mas o que sobra é um filme bem esquecível ao final, com um clímax bastante apressado e bobo.
Victor Narciso | Em 06 de Junho de 2020. -
Passado, presente, futuro, projeções, decepções, encontros, desencontros... O amor, a memória e as consequências de cada singelo encontro, olhar ou toque raramente foram tão bem representadas quanto em 2046. Wong Kar-Wai transforma o que havia de particular em Amor à flor da pele em algo universal e atemporal. Obra-prima.
Victor Narciso | Em 13 de Agosto de 2019. -
Fábula existencialista nonsense que funcionaria melhor se sua estrutura e direção fossem ainda mais cínicas em relação ao conteúdo. Funciona como passatempo, tem bom ritmo e uma protagonista cativante, mas, ainda que justificadamente, fica a sensação que o filme não chega a nenhum lugar.
Victor Narciso | Em 03 de Agosto de 2019. -
Marvel + John Hughes = Homem-Aranha: De Volta ao Lar
Victor Narciso | Em 01 de Julho de 2019. -
A Disney atualiza a fórmula dos demais filmes da franquia: aqui quem dita o ritmo e as ações são as personagens femininas, em contraste com um herói errante, mas sem nunca abrir mão de suas convicções. Um Woody mais Rastros de Ódio do que nunca.
Victor Narciso | Em 21 de Junho de 2019. -
Horroroso, roteiro estapafúrdio (quem inventou Gillian Flynn?), atuações ruins (Viola Davis no piloto automático, Lian Neeson, meu jesus), direção completamente perdida. A que ponto chegamos, Steve Mcqueen...
Victor Narciso | Em 29 de Novembro de 2018. -
Superficial na análise psicológica e maniqueísta demais, não funciona bem como biografia. Fosse uma ficção com um protagonista mais empático se sairia melhor. Mais decepcionante do que outra coisa.
Victor Narciso | Em 06 de Maio de 2016. -
Não consigo considerar isso um filme.
Victor Narciso | Em 26 de Outubro de 2014.