Lupas (1136)
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Durante boa parte da vida, os acontecimentos e comportamentos dos que estão ao nosso redor não são previsíveis nem podem ser controlados como queremos. Somos dotados de livre arbítrio e de cargas de acontecimentos que nos marcaram. O filme passa isso bem.
Kennedy | Em 24 de Fevereiro de 2019. -
O visual fica no paradoxo do belo e estranho e/ou brega. A temática de amor paterno e fraterno é explorada de uma forma pouco usual, embora desprovida de elementos que gerem maior empatia. Em suma: os personagens não são críveis, mas a mensagem é poderosa
Kennedy | Em 23 de Fevereiro de 2019. -
Às vezes beira uma paródia, embora esteja longe disso. Tem um humor mordaz e uma abordagem, em sua maior parte, fluida. Digo isso pois os últimos 30/40 minutos são de um didatismo e prolixidade excessivos. Excelentes atuações. Os atores desaparecem.
Kennedy | Em 09 de Fevereiro de 2019. -
Talvez um pouco mal resolvido, mas dá pra relevar os deslizes e encará-lo como um filme sobre a banda, não sobre Mercury - até o título dá indícios disso. De qualquer forma, não é para se levar a sério. Vale mais pelas performances musicais.
Kennedy | Em 03 de Fevereiro de 2019. -
A opção por reviravoltas mais atrapalha que ajuda: tira o foco da situação complicada em que aquelas viúvas se meteram e a disputa política entra e sai quando convém. Ao menos o tom da narrativa é bem dosado e não fetichiza aquelas mulheres.
Kennedy | Em 27 de Janeiro de 2019. -
Desde os movimentos de câmera extravagantes (e repetitivos, diga-se de passagem) até os cenários e figurinos, é um filme que não passa despercebido. Todavia é inconstante, o que tira a força das ações das personagens vingativas e vulneráveis.
Kennedy | Em 26 de Janeiro de 2019. -
Um dos acertos é não causar por meio de militância, além de adotar um tom ameno ao, p.ex., usar de uma leve comédia para quebrar o gelo. Todavia, tem um desenrolar esquemático e previsível, sendo, no fim das contas, um filme inocente. Tom ameno≠inoc
Kennedy | Em 25 de Janeiro de 2019. -
O roteiro de Shyamalan se vale de supostos pecados cinematográficos a seu favor, construindo uma narrativa coesa e cheia de escolhas ousadas e corajosas - a exemplo da morte banal de um personagem. Aqui é, até o momento, o ápice da desconstrução do gênero
Kennedy | Em 23 de Janeiro de 2019. -
Filme que se passa em um único lugar, com o mesmo enquadramento em close durante praticamente todo o filme, com ação se desenrolando em ligações telefônicas e consegue criar uma tensão absurda. Domínio total de narrativa e trabalho de som espetacular.
Kennedy | Em 21 de Janeiro de 2019. -
Absolutamente tudo é correto aqui. Há um belo romance como pano de fundo, embora não se ofereça diferenciais. Fica a impressão de que não se conseguiu representar quão profunda é a ligação do casal. Há belos números musicais, mas não me fisgou.
Kennedy | Em 19 de Janeiro de 2019. -
No geral, há boas atuações, com exceção de Hassum, que, por mais que represente personagens diferentes, não consegue se livrar dos cacoetes. A direção é regular, mas não emula um diferencial. O melhor fica por conta do ótimo erotismo e romance criado.
Kennedy | Em 19 de Janeiro de 2019. -
O carisma da protagonista e das crianças leva o filme nas costas. Há sequências longas e desnecessárias em meio a uma história de entrega à pureza da infância, mas no geral é bom, embora sua mensagem seja óbvia e sua abordagem não desperte tanto interesse
Kennedy | Em 19 de Janeiro de 2019.