Lupas (3795)
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Todos os traços do cinema de Tarantino estão presentes aqui, desde o banho de sangue gratuito e assumidamente exagerado, uma dose de humor negro até a trilha sonora aos moldes do trabalho dos grandes faroestes trilhados por Morricone. Fica clara também uma notória semelhança com o recente Relatos Selvagens. Surpreende um tanto a menção direta ao cinema do Wong Kar-wai em alguns belos takes em slow-motion. Um gore com pegada comercial que estranhamente não decolou pois possui atributos para o suc
Eliezer Lugarini | Em 07 de Janeiro de 2023. -
No começo de sua carreira Chytilova pouco lembra a cineasta surrealista e anárquica ao qual remete suas obras mais importantes e relevantes da metade para a frente dos ano 60 e nem por isso seu cinema é menor. Strop é uma espécie de Navelle vague francesa, com uma pegada muito ao estilo de Vardá especialmente a memória recorre em demasia à Cleo das 5 as 7 durante seus poucos e crônicos 40 minutos de cinema verdade.
Eliezer Lugarini | Em 06 de Janeiro de 2023. -
Confesso que eu tenho uma certa preguiça com os filmes do Visconti, e muito por este ambiente da burguesia que não me atrai , logo acho de uma morosidade incrível todo este papo de relações conflituosas no meio burguês, mas é claro que seu filme é competente em vários aspectos, especialmente no texto e na direção da arte, simplesmente não me atrai.
Eliezer Lugarini | Em 06 de Janeiro de 2023. -
Nossa Abbas, puta sacanagem com a menininha que só quer manter seu cabelo. Não sei se por trás disto há alguma observação às mulheres iranianas e o uso do véu mas não me pareceu muito clara esta associação.
Eliezer Lugarini | Em 05 de Janeiro de 2023. -
Confesso que pouco lembro da trama do filme original e possivelmente este também se esvairá da minha memória. No todo perde em frescor e mantém o mesmo esquema rocambolesco do original que no fim das contas diverte e entretém, apesar de suas exageradas intencionalmente planejadas.
Eliezer Lugarini | Em 04 de Janeiro de 2023. -
Gostei do resultado deste curta de Lanthimos que se mantém em sua essência como um diretor de marca autoral presente. Seu foco é ser estranho, esquisito, intrigante e inegavelmente sua proposta em geral é maior que seu conteúdo, mas o cinema ao meu ver é , e sempre será , forma.
Eliezer Lugarini | Em 04 de Janeiro de 2023. -
Penso que é um filme competente, bem produzido e empolgante. Cumpre seu papel como entretenimento ao mesmo passo que também não apresenta nada de novo, nada que me chame muito a atenção mas sim, o que me chama a atenção são as avaliações altamente positivas para um filme que seria bastante comum há uns 20, 30 anos atrás , o que só escancara a carência que vivemos atualmente no cinema atual. OBS: este é bem menos cafona que a versão original.
Eliezer Lugarini | Em 26 de Dezembro de 2022. -
Não sou muito chegado à forma do diretor em conduzir sua câmera, seus cortes incoerentes, seus slow-motions cafonérrimos , logo o filme nem me surpreendeu quanto menos me causou injúria. Sinceramente não me convenceu esta "passeada" dos amiguinhos em meia à guerra do Vietnã. O trecho final ganha força e eu diria que John Woo até entrega cenas mais competentes mas confesso que eu já estava mais do que entediado neste momento.
Eliezer Lugarini | Em 24 de Dezembro de 2022. -
O cinema do Resnais de um modo geral, requer um dia inspirado de seu espectador, e confesso não era o meu caso ontem, talvez por uma certa morosidade do texto ou mesmo por seu deliberado ar de estranheza proposital que rodeiam as obras do diretor francês ou pela minha pouca compatibilidade com as personagens. Simplesmente não rolou .
Eliezer Lugarini | Em 23 de Dezembro de 2022. -
Aula de como enfiar uma boa trama, instigante, com frisson suficiente , enérgica pelo ralo ( para não usar outro xingamento que faça mais jus ao meu sentimento). Não dá para levar a sério um argumento deste. Que raios de presentes é esse meu caro David Fincher, afinal de contas do que é que o personagem principal se libertou? Da falsa sensação de ter levado um golpe e logo assim se tornará melhor ser humano? Me poupe. Quanta "bobice" como fala minha mulher.
Eliezer Lugarini | Em 23 de Dezembro de 2022. -
Confesso que a semelhança à Nasce uma Estrela em sua metade final me causou desinteresse. Me parece que a ascensão da estrela Fanny seja o momento mais glorioso do filme ainda que possua um alongamento desnecessário e que eu , em particular, não consiga extrair tanto carisma assim de Streisand, exceto por sua voz magistral. ALgumas músicas são ótimas, outras cafonas, enquanto a homenagem aos anos 30 funciona parece também travar os números musicais em algo relativamente simples.
Eliezer Lugarini | Em 22 de Dezembro de 2022. -
Se possuía em seu contexto alguma relação à repressão da ditadura, só o período que foi rodado poderia me fazer chegar à tal conclusão afinal de contas , Bressane não utiliza nenhum elemento de Brasil para justificar tal referência, nem nos cenários londrinos, quanto menos na escolha das trilhas, de suas personagens , em absolutamente nada. Parece mais um exercício demente causado por alguém em estado de transe por uso demasiado de LSD.
Eliezer Lugarini | Em 21 de Dezembro de 2022.