Lupas (3795)
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Charlotte wells me chama a atenção, das poucas pessoas no cinema da década de 2020 que conseguem.
Eliezer Lugarini | Em 15 de Janeiro de 2024. -
Normalmente Koreeda nos proporciona histórias de difícil ou impossível julgamento, faz parte do seu cinema. Em monster, sua espécie de Rashomon, a genialidade do diretor está exatamente em fazer com que todos os espectadores façam julgamento de valor antes de conhecerem a verdade. É um retrato preciso do mundo atual do cancelamento , pena mesmo é que os "canceladores" de plantão nas redes socias dificilmente se colocaram em xeque depois de um tapa na cara deste.
Eliezer Lugarini | Em 15 de Janeiro de 2024. -
A ambientação é excelente remetendo ao mundo de O mágico de Oz e à personagem de Judy Garland. A paleta de cores é o ponto alto de um filme que tem uma certa dificuldade de cadência mas o que mais me incomoda mesmo é a histeria, fica difícil crer naquilo que está em tela. Ainda sim o resultado é positivo.
Eliezer Lugarini | Em 15 de Janeiro de 2024. -
A direção me incomodou, a imagem também. Talvez fosse intencional para transpassar o sentimento de claustrofobia mas ainda sim classifico a direção como pobre. O relacionamento lá pelas tantas melhora um pouco, mas as personagens não são lá muito carismáticas e nem mesmo o destino chama muita atenção.
Eliezer Lugarini | Em 15 de Janeiro de 2024. -
John Woo muda a completamente a aura do primeiro filme , um filme frio e calculista de espionagem para um filme de ação cheio de lutinhas e bobagens do gênero; ou seja transforma a saga em uma chatice sem tamanho.
Eliezer Lugarini | Em 15 de Janeiro de 2024. -
Um bom exemplar de cinema de Erice, que confesso, seu cinema não costuma me encher os olhos, mas aqui o cinema é fio condutor de um resgate de memória belíssimo. De certa é um filme testamento e um olhar nostálgico para um tempo que está se esvaindo , bem como aquelas almas retratadas quase como fantasmas na visão do diretor.
Eliezer Lugarini | Em 11 de Janeiro de 2024. -
Nunca fui grande fã de Bresson, confesso, mas o respeito, sempre foi assim e sempre será. O que Skolomovski fez aqui foi transformar o filme seco e duro ( distante e frio é verdade) do Bresson, num conto moderno com pianos chorosos e efeitos especiais de péssimo gosto. O polonês estava na minha minha para adentrar um pouco mais em seu mundo, mas confesso que depois deste me deu uma baita preguiça. Não via a hora do burro morrer.
Eliezer Lugarini | Em 09 de Janeiro de 2024. -
Me lembrou muito um exemplar peruano chamado Winypacha. Coincidentemente tive problemas com ambos, talvez por se tratarem de filmes semi documentais ficcionais me causou um distanciamento. Mas é tudo muito bonito para quem conseguir embarcar na experiência não deve se arrepender.
Eliezer Lugarini | Em 09 de Janeiro de 2024. -
Mais um filme de Panahi que não deixa a peteca cair. Suas denúncias estão cada vez mais debochadas e diretas e nem poderia ser diferente, os absurdos que ele retrata são imensamente absurdos. A cena da retratação com a sociedade é genial , bem como a ida até a fronteira e o final devastador. Ainda continuo remoendo o filme dentro do filme o qual confesso até o momento não ter digerido muito bem o rumo tomado.
Eliezer Lugarini | Em 08 de Janeiro de 2024. -
A tal crítica social me parece irrelevante, o que temos aqui é uma baita filme de terror. Sim terror, daqueles que de fato consegue amedrontar o espectador, fazê-lo temer pelo curso da trama e não apenas aguardar mais um assassinato pelo caminho. Basicamente o comportamento de Signe é quase que diariamente visto nas redes sociais em uma proporção distinta, mas igualmente preocupante.
Eliezer Lugarini | Em 08 de Janeiro de 2024. -
Quando a biografia em si é muito maior que o cinema apresentado. Linda a mensagem de tratamento, mas cinema pobre, diria que está muito mais para novelão da área psiquiátrica do que um exercício de cinema contundente. Tudo muito romanceado, esquemático e maniqueísta.
Eliezer Lugarini | Em 08 de Janeiro de 2024. -
Ao me deparar com Wenders dirigindo no Japão , de cara já se faz óbvio que sua homenagem será ligada diretamente à Ozu. E assim o alemão o faz tanto na forma de filmar, de enquadar seus personagens, no ritmo e na cadência e porquê não na simplicidade da trama sempre em torno de algum laço familiar mal resolvido. A transformação da tóquio que ozu retratava já ocorreu faz tempo, aquela Tóquio rural para um grande megalópole, mas Wenders nos mostra que o tempo está em eterna transformação.
Eliezer Lugarini | Em 04 de Janeiro de 2024.