Lupas (777)
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Completamente dentro do esperado, parecia até que eu já tinha visto o filme alguma vez antes. Girando ao redor de Angelina Jolie, Maleficent é uma releitura válida, apesar de longe da suposta originalidade que tem sido alegada por aí.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 22 de Abril de 2017. -
Ao contrário da de Kafka, a metamorfose de Cronenberg é gradual, numa escalada de horror visual que se potencializa na mesma amplitude de seu poder de suspense. É oitentista e gore, mas dele se extrai com atenção interessantes reflexões sobre identidade.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 22 de Abril de 2017. -
É um remake "live action" que acerta pela manutenção da aura do original, ao contrário da (ousada, ao menos) releitura modernosa e esquecível de "Maleficent" - o apelo de Watson é incomparável ao de Jolie. Além disso, os números musicais são muito bons!
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 19 de Março de 2017. -
O modo como Affleck constrói seu personagem vai se justificando a cada forte flashback - apesar de alguns brecarem - e é incrível como o longa projeta a vida desde suas banalidades constrangedoras até suas dores insuperáveis.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 06 de Março de 2017. -
Anti-heróico e narrativamente subversivo, com um humor angustiante - cada palavra de Jeff Bridges falada de forma irônica resgata a tensão racial dos westerns de outrora -, ensandecido e inconsequente. Artisticamente, um grande feito.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 01 de Março de 2017. -
O ápice da genialidade de Tarantino. Um roteiro que abriga num desastre cronológico várias histórias inusitadas, permeadas de humor inteligente e diálogos originais. Uma prova de amor ao cinema.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 16 de Fevereiro de 2017. -
Talvez o melhor do cinema das Wachowski: questões filosóficas apresentadas de forma metaforizada, explícita e acessível e cenas de ação inspiradas e inovadoras no mundo do cinema.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 29 de Janeiro de 2017. -
A criança negra, homossexual e periférica. Traumatizada, violentada, tímida e repleta de silêncios. A persistência dos traumas e a dificuldade de seguir em frente. Mas o tempo (e o filme) seguem em frente, apesar de tudo. Incrivelmente lindo!
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 28 de Janeiro de 2017. -
Tem toda a aura de ícone pop, lotado de referências musicais e estilo narrativo de um ~feel good~ movie. Jack Black rouba a cena sempre que aparece e a análise de relacionamentos funciona. Só falha no ritmo: o enredo vez e outra dá aquela esfriada.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 28 de Janeiro de 2017. -
Nada que hoje não seja familiar às pessoas com um mínimo de interesse em ciências humanas, mas entender a desigualdade estrutural de maneira tão bem teorizada na voz do próprio gênio teorizador é por si uma válida experiência.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 28 de Janeiro de 2017. -
Bem-humorado que só para abraçar todo o charme e encanto de Paris para o estrangeiro. As letras são bem divertidas, mas as coreografias de Gene Kelly (em especial na sequência final) são o coração do filme.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 22 de Janeiro de 2017. -
Vejo nesse muito do que "Interstellar" desejava atingir enquanto sci-fi (emoção a partir de um certo transcendentalismo). Sua administração do mistério da trama e da curiosidade do espectador é algo notável. Villeneuve acerta de novo!
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 22 de Janeiro de 2017.