Lupas (1774)
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Da Cruella de 101 Dálmatas esse filme não traz nada. O que sobra é essa cosplay de Miranda Prisley, que ama animais, inclusive dálmatas. Ou seja, mais uma higinienização babaca para uma geração bunda mole que clama pelo politicamente correto. Mas tem a trilha sonora de hits aleatórios para alegrar os tiozões.
Heitor Romero | Em 02 de Agosto de 2021. -
Uma grande bobagem mal dirigida e que segue essa onda de socar 500 referências aos anos 80/90 por minuto e suprimir qualquer traço de personalidade própria, além de não saber trabalhar o elemento do humor e do nonsense. Boa sorte pra quem for continuar a trilogia.
Heitor Romero | Em 19 de Julho de 2021. -
Tudo é muito bonito na intenção, mas bem pueril na execução. Um filme que se coloca numa posição de muito a dizer, denunciar, mas muito primário nas construções de personagens, conflitos, reviravoltas.
Heitor Romero | Em 30 de Abril de 2021. -
Um dos maiores exercícios de empatia do cinema recente. Tão tocante quanto dolorido.
Heitor Romero | Em 23 de Março de 2021. -
Encurralado e Janela Indiscreta se cruzam numa aventura de terror muito própria do cinema australiano da época, em que o embate do homem com o seu próprio destino acaba se vertendo no plot principal.
Heitor Romero | Em 22 de Fevereiro de 2021. -
Um anti suspense, uma negação a tudo que tornou Hitchcock tão famoso e ao mesmo tempo um veículo para ele extravasar a veia cômica que vez por outra aparecia tímida em muitos de seus trabalhos. O farsesco de sempre no cinema do mestre aqui é assumidamente explícito e auto consciente, um instrumento de provocação e galhofa, uma brincadeira de se encenar o trágico com o aparato exclusivo do cômico.
Heitor Romero | Em 29 de Janeiro de 2021. -
Uma mistura de Chico Xavier com Augusto Cury, Soul é uma Pixar bem mais didática em passar uma mensagem de valorização da vida. Visualmente rica no plano terrestre, é em contrapartida bastante preguiçosa no plano espiritual e em suas soluções visuais e textuais para traduzir alguns conceitos abstratos. Já vimos tudo isso antes em animações anteriores do estúdio, mas de maneira muito mais orgânica, inventiva e bem humorada.
Heitor Romero | Em 21 de Janeiro de 2021. -
O trabalho com o material de Lovecraft parte já de um universo tocado pela loucura e pelo paranormal, o que compromete a formação de um arco dramático para os personagens, com Cage afetadíssimo em trejeitos de louco antes mesmo de algo acontecer. As opções visuais de explorar as cores como ameaça também logo cansam. O surto final pode funcionar isolado, mas como um todo não há boa exploração das variações do normal ao anormal para transmitir de fato a noção lovecraftiana da perda da sanidade.
Heitor Romero | Em 09 de Novembro de 2020. -
Lembra aqueles filmes supercine dos anos 90, mas com uma virada mais arriscada e divertida. Talvez se leve muito a sério, mas vale como um bom suspense.
Heitor Romero | Em 06 de Novembro de 2020. -
Uma espécie de filhote de Haneke, mas com o discurso moralista mais evidente, sobre o pesadelo mor de qualquer pai de família. Tem seus momentos, mas perde o o fôlego bem rápido.
Heitor Romero | Em 01 de Julho de 2020. -
Nota-se que mesmo quando o plot permite um pouco que a saga evolua para algo além de uma sequência de mortes de personagens irrelevantes, a lógica de Sexta-Feira 13 é puramente a entrega de uma demanda pedida por um público-alvo, sem necessidade de qualquer tipo de compromisso com qualidade. Jason permanece uma figura inócua ceifando vítimas imbecis, como o fez desde o início, e pra quem é fã da saga isso é o suficiente.
Heitor Romero | Em 12 de Junho de 2020. -
Agatha Christie, Clue e algo de irreverente e auto satírico, junto de um elenco entrosado, formam um brincadeira deliciosa de detetive que pode ter até um apelo pelo discurso social, mas que vale mesmo pela caricatura policial que é.
Heitor Romero | Em 12 de Junho de 2020.