Lupas (1774)
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O apego de del Toro ao fundo histórico é tanto que a fantasia de sua concepção visual nunca soa muito deslocada ou extraordinária, mas sempre assimilada como parte natural daquele universo. Seu carinho pelos monstros que cria também é tocante.
Heitor Romero | Em 17 de Janeiro de 2018. -
Ainda que traga uma observação interessante sobre os traumas da geração pré Columbine, é um filme cheio de problemas de execução, desde o uso irritante da trilha sonora até a falta de foco do roteiro. Algumas tomadas de grande beleza visual se salvam.
Heitor Romero | Em 11 de Janeiro de 2018. -
De uma delicadeza tremenda e uma habilidade notável de ir se infiltrando aos poucos no universo de cada um daqueles dois personagens, até criar um senso de intimidade tão grande que fica impossível não se envolver. Timothée Chalamet é um monstro em cena.
Heitor Romero | Em 10 de Janeiro de 2018. -
Todo o novo filme do Star Wars é sempre o mesmo que os anteriores, com a mesma estrutura e clímax, e isso não vem a ser um problema para quem ama aquele universo, mas este novo abusa dessas rimas até o limite e não acrescenta nada de muito substancial.
Heitor Romero | Em 20 de Dezembro de 2017. -
Um oásis em meio ao caos do cinema americano atual, de uma delicadeza sem fim. Kogonada é um esteta e faz de cada enquadramento um motivo para sorrir, além de ótimo roteirista.
Heitor Romero | Em 20 de Dezembro de 2017. -
Clooney está tão entrosado no universo dos irmãos Coen que ganhou a confiança para dirigir um roteiro deles, mas o resultado acaba em um sub-Fargo, com uma moral sobre o racismo e a hipocrisia da sociedade americana muito óbvia. Vale por um par de cenas.
Heitor Romero | Em 15 de Dezembro de 2017. -
É o feel good movie americano de sempre, intercalando momentos de derrota e vitória, humor e tristeza, para sublinhar a ideia de superação, cheio de frases de auto ajuda e personagens adoráveis. Elenco, em especial Julia Roberts e Izabela Vidovic, afiado.
Heitor Romero | Em 13 de Dezembro de 2017. -
Tem aquela beleza artesanal e operística dos terrores italianos com a estrutura narrativa do americano, privilegiado por um roteiro bem trabalhado . Visualmente lindo e direção inteligente que assimila ao máximo o entrosamento do cinema com o teatro.
Heitor Romero | Em 13 de Dezembro de 2017. -
Sem muita identidade própria, vive quase que todo do que Sexta-Feira 13 deixou de legado e não se preocupa em ir muito além disso, embora seja positiva a ideia de não matar todos os personagens só por eles estarem lá.
Heitor Romero | Em 13 de Dezembro de 2017. -
É surpreendente que mesmo dentro das limitações das fórmulas dos slashers oitentistas, Sleepaway Camp consiga tratar sem receio de tantos temas pesados como pedofilia e identidade de gênero. A cena final é horripilante.
Heitor Romero | Em 11 de Dezembro de 2017. -
É bastante convencional e previsível, aquele terror bem gráfico dos anos 80, mas a perseguição final e o plot twist são genuinamente bizarros.
Heitor Romero | Em 11 de Dezembro de 2017. -
Tem aquela inconsequência e frescor que faltam hoje, mesmo que isso não passe de fachada para dois diretores muito seguros e firmes no que querem fazer e o executam lindamente, ainda que às vezes prejudicados por um ou outro excesso. Pattinson arrasa.
Heitor Romero | Em 09 de Dezembro de 2017.