Lupas (497)
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Um faroeste menos de conflito e mais de personagens, onde um professor e um bandido trocam de lado durante seu desenrolar, um perdendo e outro reencontrando a humanidade. Gian Maria Vollonté rouba a cena e Sollima arranca um (anti-)clímax tristíssimo.
Bernardo D.I. Brum | Em 15 de Fevereiro de 2019. -
Marshall acena para Busby Berkeley e Walt Disney com a mesma paixão e faz o seu melhor musical, lúdico porém com um drama inédito na história. Melhor que o original.
Bernardo D.I. Brum | Em 16 de Janeiro de 2019. -
O Scott Pilgrim do gênero super-herói. Uma metaficção baseada em pura cacofonia pop. Produto tão ousado no cinema mainstream que, ainda que imperfeito, merece pontos só por apostar tanto.
Bernardo D.I. Brum | Em 16 de Janeiro de 2019. -
Termina melhor que começa, com a reviravolta final quase justificando a extrema previsibilidade do roteiro. O ritmo é segurado pelo humor físico trabalhado em primeiro e segundo plano.
Bernardo D.I. Brum | Em 16 de Janeiro de 2019. -
Tão importante quanto Annie Hall para a comédia romântica moderna, traduzindo os velhos conflitos em novas questões. Nora Ephron constrói personagens carismáticos e imperfeitos como ninguém e Harry e Sally é um de seus ápices. Filme-sinônimo do gênero.
Bernardo D.I. Brum | Em 03 de Janeiro de 2019. -
Se Memórias de um Assassino e Zodíaco já haviam testado os limites dos filmes de mistério, Em Chamas os rompe totalmente quando Chang-dong suspende a certeza sobre quem é o assassino e quem é a vítima. Para pensar e repensar o gênero.
Bernardo D.I. Brum | Em 03 de Janeiro de 2019. -
Uma narrativa de acidentes que pouco a pouco destrói o protagonista que espera eternamente. Seu mundo de som e sombras esboça crítica e sátira, mas revela sobretudo a melancolia de nossas origens.
Bernardo D.I. Brum | Em 03 de Janeiro de 2019. -
A concepção da abordagem é inovadora, a execução de Eastwood, errática, entre o psicologismo barato e um esboço bem tímido de ficção documental.
Bernardo D.I. Brum | Em 18 de Dezembro de 2018. -
O senso insuperável de enquadramento de Cuarón entrelaça figura e fundo de uma maneira que é potencializa a força dessa crônica sobre opressão social e resiliência, com um resultado final muito forte e muito humano.
Bernardo D.I. Brum | Em 18 de Dezembro de 2018. -
Um roteiro até que bem desenvolvido (ainda que prejudicado por conveniências dramáticas) conduzido de maneira primária, onde a encenação jamais dá conta do texto. Zahler não amadureceu nada desde Rastro de Maldade.
Bernardo D.I. Brum | Em 18 de Dezembro de 2018. -
Um vulcão em forma de cinema: ao longo de um dia, vai de rotineiro em seu início a inacreditável, explosivo e destruidor em seu final. Um dos melhores inícios de carreira da história do cinema.
Bernardo D.I. Brum | Em 26 de Novembro de 2018. -
História sobre um amor incontornável em um mundo inconciliável guiado tanto com distância quanto com sensibilidade por Pawlikowski. Nem tudo é muito fundamentado pela narrativa e muitas elipses confundem, mas isoladamente tem belos momentos.
Bernardo D.I. Brum | Em 19 de Outubro de 2018.