Lupas (6133)
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Sua característica principal como narrativa é, ao mesmo tempo, sua maior qualidade e sua maior fonte de incômodo: a lentidão. Estamos diante do cotidiano de um homem à sombra de outro, preso a um trabalho que, tantas vezes, o condena à invisibilidade.
Patrick Corrêa | Em 03 de Fevereiro de 2024. -
De novo, um fiapo de enredo é pretexto para corridas mirabolantes e sem qualquer compromisso com a verossimilhança. A franquia já tinha se transformado em caça-níquel e o elenco não parecia nem um pouco desconfortável com a ideia, entregando mais do mesmo sem pestanejar.
Patrick Corrêa | Em 02 de Fevereiro de 2024. -
O passeio por gêneros e pontos de vista engendrado por Kore-eda se mostra um recurso acertado no todo. Sob um olhar mais aproximado, suas partes são meio irregulares, oscilando na captura da atenção. A meia hora final é a melhor parte dessa construção toda estratificada.
Patrick Corrêa | Em 01 de Fevereiro de 2024. -
A fórmula batida do talento descoberto e os conflitos entre a antiga vida de anônimo e a atual de estrela. Roteirista e diretor não têm qualquer pudor em seguir à risca tal cartilha de clichês, sem oferecer qualquer vislumbre de novidade. É aquele tipo de filme conforto, a cara de um domingo chuvoso à tarde, para o bem e para o mal.
Patrick Corrêa | Em 30 de Janeiro de 2024. -
Claramente pegando carona no sucesso do primeiro filme, entrega uma narrativa de violência bastante explícita mesmo para o gênero. O saldo final é de uma trama que não conta com a inteligência do espectador para desafiá-lo e se apoia muito mais em sequências chocantes.
Patrick Corrêa | Em 30 de Janeiro de 2024. -
Abraça o clichê das comédias românticas sem nenhum pudor, valendo pelo carisma de Lane e Cusack, bem à vontade em seus arquétipos. A fofura Madre Teresa é o outro bom motivo para ir até o final, quando ela aparece com ainda mais graça e doçura.
Patrick Corrêa | Em 29 de Janeiro de 2024. -
Barmak escolheu trabalhar com não atores, e o resultado foram atuações tão cheias de força e verdade que saber desse detalhe torna a experiência ainda mais impressionante. É bem verdade que muitos ali estão vivendo em cena o que testemunham em vida, mas isso não lhes tira o mérito de um trabalho muito bem feito e lança luz sobre uma sociedade construída sob a égide do medo e da opressão.
Patrick Corrêa | Em 29 de Janeiro de 2024. -
De novo, em vez de divertido, é irritante. O apelo aos clichês mais óbvios e a piadas metidas a descoladas faz dessa suposta comédia uma sucessão de erros e perda de tempo do elenco e do público.
Patrick Corrêa | Em 28 de Janeiro de 2024. -
Aquele típico filme de estrada com protagonistas femininas vivendo uma série de enrascadas. O apelo desse clichê é irresistível e o quarteto rende bons momentos, mas é também uma sessão fácil de esquecer.
Patrick Corrêa | Em 26 de Janeiro de 2024. -
A construção do clima de cilada é demorada, contribuindo para a sensação de sufocamento do espectador e de certeza de que nada ali vai acabar bem. Uma espécie de Depois de horas (1985) sem a mínima pincelada de alívio cômico.
Patrick Corrêa | Em 24 de Janeiro de 2024. -
O trocadilho é irresistível: o ladrão vivido por Hart e sua corja voam alto, mas ainda abaixo das expectativas. Se bem que, em se tratando de uma produção da larga linha de montagem da Netflix, esperar menos é a chave para não se decepcionar tanto.
Patrick Corrêa | Em 23 de Janeiro de 2024. -
A fórmula já estava gasta, e a ambientação no Rio é aquele esperado festival de clichês sobre favelas e malandragem carioca, sem tirar nem pôr. Não precisava ser um filme cabeçudo, mas também poderia não subestimar seu público.
Patrick Corrêa | Em 22 de Janeiro de 2024.