Lupas (1136)
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Narrativa diferente dos últimos trabalhos é uma boa forma de sair da mesmice. Mas, no caso de Tarantino, fê-lo removendo suas maiores qualidades - ótimos monólogos, cenas bem trabalhadas, mais longas e com menos cortes -, e lembrando um de seus piores (Jackie Brown). Há diversos personagens - todos eles genéricos. A jornada pela Hollywood dos anos 60 não convence, atendo-se a muitos episódios específicos e não no macro. Resumindo: diverte, é engraçado e escapista, mas um fraco exemplar do direto
Kennedy | Em 17 de Agosto de 2019. -
Para um filme de comédia é pouco engraçado, mas surpreende no tom sóbrio e maduro com que trata o fim da juventude e início da vida madura.
Kennedy | Em 11 de Agosto de 2019. -
Um delicado romance com toques de fantasia que abraça o impossível para afirmar que o amor demanda espera. O ritmo suave da narrativa e as boas atuações torna este filme preciso em seus propósitos.
Kennedy | Em 11 de Agosto de 2019. -
A temática de abusividade sexual e intelectual é bem costurada com elementos de suspense e horror físico. Mas às vezes chega perto de perder o equilíbrio entre o tom sério e o de vingança badass, a exemplo da insistente montagem que "rebobina" acontecimentos para explicar os planos das personagens. Todavia, de modo geral tem uma condução instigante e que consegue enganar muito bem o público, até mesmo quando achamos a jogada óbvia demais.
Kennedy | Em 06 de Agosto de 2019. -
Relata e ilustra razoavelmente bem o modo de vida americano, e a iniciativa dos minimalistas consegue gerar certo interesse. No entanto, não passa de um documentário genérico que pouco contribui para uma análise menos óbvia do contexto. No fim das contas, os tais minimalistas são pessoas de classe média ou alta que tiveram a dádiva de OPTAR por viverem com pouco - a quantidade de lamentações e divagações revela que são privilegiados social e economicamente.
Kennedy | Em 06 de Agosto de 2019. -
Amy Adams entrega uma atuação muito boa. Waltz, de novo, segue fazendo o mesmo personagem, mas tem tudo a ver com o fanfarrão, mentiroso e estelionatário que é seu personagem. Junto a isso, tem-se uma narrativa fluida que consegue fazer com que o público se empatize imediatamente com a protagonista. Tais qualidades escondem as falhas de um roteiro indeciso (os desenhos genéricos feitos por terceiros não têm nenhuma consequência na trama) e o tom pastelão do último ato mostra um Burton perdido.
Kennedy | Em 28 de Julho de 2019. -
Delicioso drama quase ao estilo de novelas e cheio de intrigas, sem medo de ser brega e, claro, com a classe dos diálogos de Woody Allen.
Kennedy | Em 28 de Julho de 2019. -
É rocambolesco e um nada sutil enganador do espectador - há o sequestro, a motivação deste, a captura do cara errado, depois a revelação da verdadeira motivação, depois a vingança, depois a descoberta da verdade, para após descobrir-se toda uma grande trama de vingança -, mas consegue prender a atenção pela direção competente. Uma direção ruim tornaria tudo isso enfadonho.
Kennedy | Em 28 de Julho de 2019. -
Fotografia, edição de som e direção de arte muito bons. A direção é regular e pouco se esforça para tornar o filme mais atrativo, já que o roteiro é extremamente simplório e carente de subtextos que o façam ter o mínimo de destaque no mercado de sci-fi. Ao final, depois de uma sequência de luta genérica, feita somente para tentar convencer que os personagens foram colocados à prova, paira uma grande pergunta: e daí, o que eu tenho a ver com isso?
Kennedy | Em 20 de Julho de 2019. -
A rotina de adolescente do Peter Parker é retratada de forma tão engraçada e empolgante, que penso que se tivessem mais cenas do tipo eu iria gostar. A verdade é que o tom juvenil me agradou muito mais aqui do que no primeiro, além de que é bem costurado com o foco central. Em termos de roteiro, há alguns pontos não muito precisos, mas nada que prejudique a coerência. Esse Homem-Aranha hightech ainda não me agrada tanto, mas faz parte da lógica do MCU. O vilão e seu plano foram uma boa surpresa.
Kennedy | Em 16 de Julho de 2019. -
Como trabalho de direção, é cheio de atrativos. O defeito está no roteiro. Por mais que a tecnologia mostrada já esteja entre nós (pelo menos não no grau exposto), as explicações para o plot não soam convincentes. O resultado é um filme que pode ser dito pedante.
Kennedy | Em 07 de Julho de 2019. -
Em sua maior parte, o roteiro é eficiente na construção do poder de sedução do protagonista, conseguindo a façanha de não ter tantos momentos caricaturais típicos de um estranho que surge na vida de uma família e que age com caras e bocas por trás. A revelação quanto às suas intenções demoram a vir, o que serve como um ótimo elemento de suspense e tensão, causando curiosidade e tornando a experiência de assistí-lo instigante. O final, no entanto, é de qualidade questionável.
Kennedy | Em 07 de Julho de 2019.