Lupas (919)
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A exploração é tão nojenta que o tal diretor Mauricío Eça (inescrupuloso desprovido de qualquer talento) teve a pachorra de afirmar que não quis "tomar partido"! Não quis tomar partido de um crime de repercussão, com acesso aos autos, referente a réus confessos, e ainda escolheu filmar as versões das defesas de Suzane e do assassino Daniel. Por qual motivo não escolheu contar a versão OFICIAL, DA JUSTIÇA! Omitiu que foram ao motel após o crime, escolheu ator bonitinho pro Daniel. Prime 25-09-21.
Davi de Almeida Rezende | Em 27 de Setembro de 2021. -
Infelizmente, o cinema ao longo de sua ainda breve história, se consolidou como uma fonte prioritária de diversão, usando até crimes graves pra entreter o público que, na sua imensa maioria, é de debiloides. Mas no Brasil, essa chaga do cinema toma contornos ainda mais repugnantes. Não é errado retratar o crime, desde que com ética e no tom certo. Aí entregam o roteiro para um diretor de comercial e o sujeito faz o que? O óbvio, glamuriza um dos mais graves crimes do Brasil. Prime 25-09-2021.
Davi de Almeida Rezende | Em 26 de Setembro de 2021. -
Quando foi lançado em 2010, achei muito estranho um ator medíocre como Márcio Garcia, de repente, virar diretor de filme "internacional". Nada disso fazia sentido. Assistindo 10 anos depois, essa mesma desconfiança me vem a cabeça com ainda mais força ao constatar, como era esperado, se tratar de uma porcaria totalmente dispensável. Mas, afinal, quem bancou essa "brincadeira", qual era o intento? Dizem que não usaram verbas públicas, mas algo de errado tem. Amazon Prime, 19-09-2021.
Davi de Almeida Rezende | Em 20 de Setembro de 2021. -
É todo inspirado no clássico "Encurralado" (1971), que tornou-se um clichê em Hollywood. A trama de suspense é praticamente repetida, no entanto, com alguns elementos atuais como o uso dos smartphones e das redes sociais. O resultado ficou bom, também por contar com o talento de Crowe que está tanto assustador como "engraçado"; uma filmagem até surpreendente pela honestidade e grande violência. Prende a atenção do início ao fim, sendo ótimo pra esse tipo público. Amazon Prime, 03-09-2021.
Davi de Almeida Rezende | Em 04 de Setembro de 2021. -
Percebe-se, como era comum até aquela época no cinema brasileiro, a limitação técnica e orçamentária da produção, inclusive erro grave de captação de som, e também a escolha por uma narrativa teatral e vulgar ao filmar personagens em primeira pessoa. Mesmo assim, as outras cenas parecem naturais e o filme consegue criar uma atmosfera interessante sobre os bastidores de Brasília e da imprensa, neste último caso, sua atemporal parcialidade. VHS, acervo, julho 2021.
Davi de Almeida Rezende | Em 16 de Agosto de 2021. -
Reconheço que me surpreendeu um pouco. Da sinais de ser um clichê genérico, e, apesar de ter sim seus exageros, há a preocupação em contar uma história factível e, mesmo um pouco escondido, um drama familiar e psicológico marcante. Têm alguns toques ideológicos e edição corrida, mas com resultado satisfatório e até um final politicamente incorreto. As ótimas atuações das protagonistas também impressionam. É uma pena Jéssica Biel não ter maior destaque na carreira. DVD, acervo, 15-08-2021.
Davi de Almeida Rezende | Em 16 de Agosto de 2021. -
Os dramas da adolescência e seus grupinhos, dessa vez sob a ótica da talentosa diretora francesa Céline Sciamma que imprime, como sempre, um ponto de vista diferenciado. Fez a escolha de um elenco inteiramente negro, o que chama a atenção em muitos aspectos. Possui os toques feministas, como de costume, no entanto, sem comprometer a autenticidade da obra. Sciamma navega bem ao conduzir a história não para um fatalismo clichê, mas para as escolhas que se faz na vida. DVD, acervo, revisto: 2-8-21.
Davi de Almeida Rezende | Em 02 de Agosto de 2021. -
Suspense lado B bem mequetrefe. Até tem bom elenco com Nick Nolte e Debra Winger fazendo o que podem, e uma áurea noventista que causa certo interesse, mas a trama é pífia e mal trabalhada. O suspense não existe, de fato, já que tudo soa previsível ou forçado, inclusive o final. Já a tradução do título original ("Everybody Wins" - Todos Ganham), que ajuda a explicar o roteiro, para O Crime que o Mundo Esqueceu, além dos mais bizarros, muda o sentido da história. DVD, acervo, 31-07-2021.
Davi de Almeida Rezende | Em 01 de Agosto de 2021. -
Se a maioria dos blockbusters não deveriam ser classificados como filmes, muito menos deve ser um subproduto de game. O jogo em si é legal e marcou a infância daquela época, daí dizer que esse audiovisual festivo é bom, há uma distância colossal. VHS, acervo, 31-07-2021.
Davi de Almeida Rezende | Em 31 de Julho de 2021. -
Fico até curioso pra saber o que passa na cabeça de alguém que classifica isso como bom. Ou são pessoas de péssimo gosto que teriam, por coerência, que odiar o cinema contemporâneo - totalmente diferente - ou são hipócritas que se sentem moralmente coagidos. Mesmo levando em consideração seus 67 anos, o roteiro chega a ser ofensivo de tão infantil e estapafúrdio. A trama é simplória e não há o menor desenvolvimento dos personagens. Filmagem e atuação teatral. Vergonhoso! DVD, acervo, 23-07-2021.
Davi de Almeida Rezende | Em 24 de Julho de 2021. -
Teatral e infantil, como de costume, igual o diretor fez mais tarde em Lawrence da Arábia, outro queridinho da crítica desmiolada. Chega a ser repugnante tratar como obra-prima algo que foi apenas um blockbuster de sua época e que faz até comédia sobre fatos sérios que resultaram em milhares de mortes e tortura! Tem até trilha sonora que lembra cirandinha do jardim de infância! Agora, o pior mesmo, é saber que essa merda ganhou o Oscar de melhor filme no lugar de 12 Homens e 1 Sentença! DVD 7-21
Davi de Almeida Rezende | Em 19 de Julho de 2021. -
É interessante de assistir nos dias atuais por ser um filme bizarro dos anos 80. Tem seu lado criativo, bom elenco e a áurea típica daquela época, mas apostou alto no tipo de fantasia que quis fazer, apesar de aparentemente despretensioso, até pelo baixo orçamento. Acabou ficando estranho e com cenas esdrúxulas. Acervo, DVD, 11-07-2021.
Davi de Almeida Rezende | Em 12 de Julho de 2021.