Lupas (20)
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O talento estético e estilístico de Fernando Meirelles, aliado a uma técnica soberba, contrasta com a naturalidade chocante do elenco majoritariamente amador, gerando uma obra de poder crítico e de linguagem incomparáveis. Magnum opus do cinema brasileiro.
Caio Melo Siqueira | Em 28 de Abril de 2020. -
A progressão narrativa de Bong é brilhante: o primeiro ato, divertidíssimo em seu tom farsesco, de desdobra em um segundo sombrio, tenso, angustiante, em que o autor aprofunda temas que foram abordados com leveza anteriormente, culminando em um clímax alucinante. Filme obrigatório, se tornará uma das obras mais influentes de nosso tempo.
Caio Melo Siqueira | Em 28 de Abril de 2020. -
Caça premiação. A abordagem do racismo se reduz a um “white savior” capenga, gerando cenas constrangedoras e diálogos grosseiros. Nem as boas atuações do duo principal salvam do esquecimento.
Caio Melo Siqueira | Em 28 de Abril de 2020. -
É divertido, brutal, esteticamente fascinante e extremamente significativo no cenário social em que vivemos. Imperfeito, dada a artificialidade de alguns diálogos e de alegorias políticas grosseiras (a reunião com os motoqueiros é grotesca, mesmo sabendo do viés cômico da cena), mas é a consagração de KMF como diretor de estilo único e autor talentoso. O embate final é de deixar um sorriso no rosto.
Caio Melo Siqueira | Em 28 de Abril de 2020. -
A explosão de PTA é uma aula de cinema: planos sequência inventivos, mosaicos com personagens cativantes, narração ágil e ambientação perfeitamente produzida. Embora tenha enveredado por escolhas diferentes (é conduzido belos filmes), o estilo que consagrou o diretor em “Magnólia” e nesse “Boogie Nights” é insuperável.
Caio Melo Siqueira | Em 28 de Abril de 2020. -
Um drama extremamente humano, marco do estilo de Clint ao abordar temas complexos com sensibilidade e coragem. Hillary Swank é uma das grandes de sua geração, construindo uma ”outsider” tão perseverante e carismática como machucada pela vida. Uma obra-prima que consagra o caráter universal do cinema.
Caio Melo Siqueira | Em 28 de Abril de 2020. -
A previsibilidade das situações e da progressiva transformação de Walt não deixam o filme menos gostoso e empolgante de assistir, sendo a revisitação da persona de Eastwood nas telas o maior trunfo nesse belo drama.
Caio Melo Siqueira | Em 28 de Abril de 2020. -
“O quão perversa é a juventude do meu coração/ que só entende o que cruel e o que é paixão”
Caio Melo Siqueira | Em 17 de Janeiro de 2018.