Lupas (153)
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Estruturas orgânicas estão perfeitamente encaixadas nesta bela e romântica atmosfera criada por Greta. Mantendo a coerência de seu formato de narrativa, a obra costura uma mistura de ilusões distantes, apegos familiares, primeiros amores e traumas. Consiste basicamente na abordagem dos dilemas da vida, como sonhos, metas e valores pessoais. Saoirse Ronan e Timothée Chalamet exalam carisma e extrapolam seus respectivos talentos. Filme corajoso e bem certo em "timing".
Rafael Costa | Em 03 de Fevereiro de 2020. -
Nunca havia me sentido tão parte de uma trama como aqui. O tanto que impressiona o seu realismo em plano sequência e seu dinamismo absoluto cobertos por uma trilha divina nos fazem idealizar que estamos diante de uma obra-prima moderna! Fotografia e direção ricas em detalhes ajudam a tornar o espetáculo ainda mais vivo! Possui o clima tenso e profundo que caminha de mãos dadas com seu ato heroico e resiliente. Genial e inesquecível são adjetivos justos e bem fáceis de encaixarmos aqui.
Rafael Costa | Em 29 de Janeiro de 2020. -
Transmite a mensagem de foma apenas discreta e um tanto quanto superficial. Ao se ausentar daquele cenário arrepiante dos anos 80, percebemos que a história por si só não se sustenta. Dessa forma, é mais um exemplo daquelas obras antigas nas quais não dão "match" com a modernidade das câmeras. Não é de todo ruim, mas fica aquém de nossa expectativa uma vez que nós, amantes do terror, conhecemos o seu potencial bem como o seu genial escritor de origem.
Rafael Costa | Em 27 de Janeiro de 2020. -
O fato é que se alguém nos contasse que a história realmente aconteceu na vida real, dificilmente acreditaríamos, pois consiste em um mundo distante e pouco provável. Em contrapartida, temos aqui uma adaptação divertida e um roteiro gostoso que nos fazem torcer a favor das pretensões do protagonista e sua improvisada trupe. Show de cores e figurinos hilários, se consagra como uma obra original e com uma bela mensagem final. Ainda conta com a atuação da carreira de Eddie Murphy. Vale a atenção!
Rafael Costa | Em 20 de Janeiro de 2020. -
Aborda um tema específico no que se refere ao pragmatismo e certas sistemáticas de como um profissional de alto padrão define sua vida e seus costumes. Ao mesmo tempo que sua nova musa é fundamental para sua sobrevivência, essa também se torna um fantasma que (literalmente) o dilacera por dentro. Direção regular de Anderson e aposentadoria gloriosa de Day-Lewis se unem aqui... nada menos do que já esperávamos.
Rafael Costa | Em 20 de Janeiro de 2020. -
Ao desenrolar da história, vamos aos poucos nos deparando com um mundo obscuro, tênue e misterioso que nem os protagonistas se mostram confortáveis em estar. O ponto-chave realmente é o enfrentamento da própria mente que o personagem de Pitt é incumbido, pois em sua própria casa, pode morar sua destruição. Possui um final previsível, porém a cena do piquenique em meio ao cenário de guerra ao fundo é artisticamente divina! Isso posto, temos um retorno modesto (porém digno) de Zemmeckis.
Rafael Costa | Em 17 de Janeiro de 2020. -
O lado humano de figuras consideradas quase "celestiais" é o que mais chama a atenção nessa obra muito bem orquestrada por Meirelles. A empatia absoluta que sentimos entre os personagens de Pryce e Hoppikns nos faz termos a certeza de que pensamentos opostos podem sim ter entendimento em prol da humanidade bem como estabelecerem um respeito mútuo que pode nutrir gerações futuras. Muito bem aproveitado e relacionado com o tempo em que vivemos. Simples e belo!
Rafael Costa | Em 16 de Janeiro de 2020. -
Show de bizarrices mal torneadas e rasas que nem a mais profunda das nostalgias é capaz de salvá-lo. A magia negra do original foi substituída por um bug maluco e pouco explicado. Ou seja, impossível de ser levado a sério... Fora de foco, descontextualizado e bruscamente desnecessário...
Rafael Costa | Em 16 de Janeiro de 2020. -
Por mais que não tenha a mesma narrativa frenética da série, essa continuação é composta de artefatos de origem, incluindo personagens e a atmosfera inconfundível de Albuburque (e arredores). As cenas temporais contemplando passado e presente trazem a angústia e o espírito de vingança presentes no protagonista de modo visceral. Ótimo presente da NetFlix, afinal de contas, qual fã de Breaking Bad não estava curioso em saber o destino até então desconhecido de Jesse Pinkman?
Rafael Costa | Em 14 de Janeiro de 2020. -
Consegue se impor mesmo não tendo mais o gênero popular de antigamente. Dessa vez, os esforços foram concentrados muito mais na narrativa do passar de uma vida de escolhas peculiares do personagem de De Niro, de modo com que ele próprio é obrigado a assisti-la até se desgastar por completo. Tendo isso como sua principal premissa, o filme se torna mais dramático e menos "chacineiro" do que outros que o consagraram. Direção primorosa de Scorsese cuja faz muito bem à sua já bem instituída carreira.
Rafael Costa | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Descobrimos aqui que por trás da maquiagem e muito photoshop, há almas perdidas em um universo sem escrúpulos, fantasioso e paralelo. A impressão que passa é que quando essas meninas iludidas finalmente caem na real, o pior enfrentamento que terão não é o desgosto de seus pais, e sim, suas próprias consciências. É o tipo de realidade que ao conhecermos de perto a vida triste e vazia dessas "celebridades virtuais", simplesmente deixamos de admirá-las e passamos a ter pena...
Rafael Costa | Em 08 de Janeiro de 2020. -
A dificuldade de adaptação da obra fica clara à medida que percebemos a sua falta de clareza e objetividade. Não adianta o show visual com certas temáticas interessantes (a até populares) como a guerra contra o mundo cibernético quando temos apenas uma metáfora piegas e previsível pela frente. É até assertivo em alguns momentos, mas realmente não fica na memória e muito menos deixa alguma relevância ao gênero.
Rafael Costa | Em 23 de Dezembro de 2019.