Lupas (103)
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Admiro a coragem e muito do que Spike Lee já contribuiu ao dar amplo espaço para o discurso racial dentro do cinema. Mesmo com algumas ótimas ideias em Chi-Raq, há abuso excessivo do bom senso, ao resolver as contradições americanas com o mero sex appeal.
Gabriel Drummond | Em 19 de Junho de 2016. -
Mordaz e sutil ao mesmo tempo, não apenas denuncia conceitos conservadores e critica o status quo, mas também escarra o absurdo abismo de desigualdade econômica e social de uma sociedade doente.
Gabriel Drummond | Em 17 de Junho de 2016. -
É por este caminho que o cinema torna-se instrumento capaz de impressionar o público por meio de sua arte.
Gabriel Drummond | Em 14 de Junho de 2016. -
É o ponto mais alto, o ápice de uma geração baseada na eterna fórmula repetida, completamente vazia, dependente dos jump scares para causar susto e falso terror.
Gabriel Drummond | Em 13 de Junho de 2016. -
A degradação humana de Graciliano Ramos está toda aqui. É nela que o nordeste, metonímia de um país inteiro, dá lugar à miséria, à injustiça e à submissão nesse eterno inferno árido conhecido como sertão.
Gabriel Drummond | Em 10 de Junho de 2016. -
Violência sem sangue, verborragia com o silêncio. Obras como esta sempre exigem muito de quem as assiste. Mas, para exigir, tem que ter qualidade e coragem - méritos que não faltam a Carlos Diegues.
Gabriel Drummond | Em 09 de Junho de 2016. -
É absurda a quantidade de reflexões diferentes que podem ser extraídas, onde ninguém passa incólume. A religião, a política, o jornalismo, a sociedade e até o pagador de promessas é parte dessa tragédia greco-brasileira em seu perfeito retrato nacional.
Gabriel Drummond | Em 02 de Junho de 2016. -
Meio século depois e nada mudou - o Rio ainda convive com o futebol, com seus turistas perdidos entre belezas naturais e culturais, com uma classe média vazia, com a profunda desigualdade e, é claro, com muito calor.
Gabriel Drummond | Em 02 de Junho de 2016. -
É verdade que possui todas as qualidades dos investigativos, somado à coragem ao abordar a questão racial e a arbitrariedade da polícia. Por outro lado, a previsibilidade e os excessos maniqueístas ofuscam aquilo que poderia ter sido um grande filme.
Gabriel Drummond | Em 30 de Maio de 2016. -
Assim como todos os filhos de A Bruxa de Blair, perde muito ao abdicar da sugestão e do subjetivismo da câmera. Não fosse pela found footage e, é claro, pela zombie-mirim consciente, teria sido um bom filme
Gabriel Drummond | Em 17 de Maio de 2016. -
Com tudo sempre muito superficial a crítica nunca se torna coerente. No fim, em um tom sentimental, não passa de uma dúzia de analogias pobres e de frases clichês sobre Wall Street.
Gabriel Drummond | Em 16 de Maio de 2016. -
Quando o único atributo relevante de um filme é um espelho, não pode ser um bom sinal. Tanto desperdício no que poderia ter sido ao menos medíocre, mas, que não consegue chegar nem perto de tão constrangedor.
Gabriel Drummond | Em 15 de Maio de 2016.