Lupas (103)
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A chegada do trem anuncia-nos o surgimento de uma nova arte, de novos conceitos e de uma nova visão sobre a humanidade. Os trabalhos iniciais dos irmãos Lumière traduzem, em alguns segundos, a necessidade de mudança de paradigmas.
Gabriel Drummond | Em 09 de Abril de 2016. -
Clássico e não é por menos. Não esconder em nenhum momento o seu desfecho é o que o torna mais extraordinário.
Gabriel Drummond | Em 08 de Abril de 2016. -
São os minutos finais os donos de toda a poesia por trás de Benjamin Button. Após mais de duas horas entre clichês e superficialidades, somos recompensados com um dos finais mais belos do cinema.
Gabriel Drummond | Em 07 de Abril de 2016. -
O mais negligenciado de Tarantino ainda sim possui as características peculiares de uma direção perfeccionista, com infinitas referências ao cinema e com mais um excelente roteiro digno de orgasmo entre os cinéfilos.
Gabriel Drummond | Em 06 de Abril de 2016. -
Todo suspense inicial é destruído por um jogo absurdo demais até para ficção. A premissa esvai-se até chegar ao insustentável, e, quando há oportunidade de ser salva, aparece Fincher com seu desfecho cafona, forçado e joga, como na obra, tudo para o alto.
Gabriel Drummond | Em 06 de Abril de 2016. -
Se a intenção é o que conta, Megamente é capaz de traduzir a eterna necessidade do maniqueísmo na sociedade. Por outro lado, esbarra nas próprias convenções, ao rotular completamente o universo criado.
Gabriel Drummond | Em 01 de Abril de 2016. -
Completamente perdido, Snyder dá uma aula de como vender um filme ruim, com metáforas pobres, obviedade na construção do vilão e heróis que incorporam os mesmos clichês do gênero. No fim, preenchido pela eloquência, consegue ser apenas inócuo e vazio.
Gabriel Drummond | Em 28 de Março de 2016. -
Por meio de contrastes, de uma sociedade caricata e hipócrita, Tim Burton constrói uma das críticas mais significantes ao American Way do cinema. Por outro lado, ao romantizar Edward, recorre aos clichês desnecessários - Beauty and the Beast do século XX.
Gabriel Drummond | Em 21 de Março de 2016. -
Há talento, é verdade. Mas, enquanto sobram elogios técnicos, a instabilidade fática e a previsibilidade do roteiro diminuem a obra e ofuscam o seu resultado final. Ainda que o saldo seja positivo, não atende às expectativas dos hiatos de genialidade.
Gabriel Drummond | Em 19 de Março de 2016. -
A guerra aqui é apenas coadjuvante, os homens ao seu comando é quem são os verdadeiros protagonistas e os limites da capacidade humana pela busca de glória. Isso é Kubrick, antecipando-nos o que iria trazer ao cinema anos depois.
Gabriel Drummond | Em 17 de Março de 2016. -
É uma pena que premissas tão bem construídas sejam desperdiçadas com conclusões tão medíocres.
Gabriel Drummond | Em 14 de Março de 2016. -
Para quem lotou as salas de cinema na espera de monstros e jump scares, decepção. Para outros, uma experiência ímpar, capaz de proporcionar um pouco do que Polanski e Kubrick conseguiram décadas atrás, por meio da sugestão e do simbolismo. Perturbador.
Gabriel Drummond | Em 14 de Março de 2016.