Lupas (396)
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Uma bobajada superproduzida, que não consegue se definir entre o suspense psicodélico e a chanchada infantilizada. Talvez um dos mais dispensáveis da filmografia de Fellini.
Lucas Delon | Em 28 de Fevereiro de 2013. -
Esquerdismo do miolo mole estilizado. Poderia ter 2h a menos.
Lucas Delon | Em 07 de Fevereiro de 2013. -
É sobre uma menina que passa o tempo todo trepando. "O que a leva a fazer isso?" é uma das questões que o diretor pretende levantar. Contudo, "que diferença isso faz?" e "por que esse filme existe?" são as únicas perguntas que realmente me preocupam...
Lucas Delon | Em 03 de Fevereiro de 2013. -
O roteiro de Mungiu, sempre cheio de detalhes, sobressai ao resto, mas peca sobretudo no desenvolvimento de personagens e no julgamento apressado na parte final. As protagonistas não mereceram o prêmio em Cannes e mais parecem dois postes atuando.
Lucas Delon | Em 03 de Fevereiro de 2013. -
Keira Knightley está num overacting insuportável, quase constrangedor; felizmente, Fassbinder e Mortensen conseguem superá-la. Talvez esse seja um dos filmes mais regulares de Cronenberg, justamente porque o diretor passou bem longe do roteiro.
Lucas Delon | Em 03 de Fevereiro de 2013. -
Dá a impressão de a época ter sido escolhida apenas para realçar a direção de arte, já que não há muito o que se dizer aqui: são quase 2h de filme apenas para mostrar como as "prostitutas boazinhas" sofrem nas mãos dos "burgueses malvados".
Lucas Delon | Em 02 de Fevereiro de 2013. -
Além de fazer apologia ao "amor livre" - típico da nouvelle vague -, há aqui uma leve sugestão à pedofilia, dissimulada por alguns diálogos dignos de livros de auto-ajuda amorosa. Rohmer não deveria transformar o cinema em seu divã pessoal...
Lucas Delon | Em 20 de Janeiro de 2013. -
Cosmópolis carrega um pouco de Occupy Wall Street dentro de si; Cronenberg quer nos mostrar "como os ricos são maus e insensíveis". Os arruaceiros do lado de fora seriam, supostamente, os "mocinhos". Minha conclusão: a molecada vai adorar.
Lucas Delon | Em 16 de Janeiro de 2013. -
Espécie de pastel de vento surrealista, a intenção do diretor é homenagear a arte da interpretação e suas muitas facetas. A realização tem um quê de egocentrismo e pretensão, mas que não levam a lugar algum. Falta muito para alcançar Buñuel.
Lucas Delon | Em 16 de Janeiro de 2013. -
A fotografia preto e branco e os recursos estilísticos estão aqui com o único propósito de camuflar a má-qualidade da história, pontuada por uma narrativa afetada, com ar de seriedade, mas que não lhe confere legitimidade, nunca formando um todo coeso.
Lucas Delon | Em 16 de Janeiro de 2013. -
Assim como em Pontes das Artes, o personagem de Adrien Michaux sente-se, mais uma vez, intimamente ligado a uma mulher que jamais viu: seja por meio de correspondências ou pela Arte. Sobressaem o rigor formal dos enquadramentos e o rico texto de Green.
Lucas Delon | Em 15 de Janeiro de 2013. -
Mesmo tendo sido feito para crianças, faltou conflito e sobrou ingenuidade. Não sei se um ET fofinho, por si só, faz com que um filme seja bom, mas, de qualquer modo, marcou época.
Lucas Delon | Em 14 de Janeiro de 2013.