Lupas (6393)
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Classudo demais, com seriedade e sentimentos realistas. Uma ótima refilmagem daquele de Kurosawa, mantiveram inclusive a pegada sentida japonesa. A hora que o homem se vai é repentina e seca, nada mais verdadeiro. Impacta demais, momento mais difícil da vida.
Adriano Augusto dos Santos | Em 19 de Março de 2023. -
Bem impactante, tem bastante conteúdo e desenvolvimento de personagens - finalmente um moderno com umas brigas e uns gritos, dá intensidade. Sem dúvidas é muito marcante, bom dar de cara com algo que será lembrado. Tem uma atuação diferenciada aqui: Hong Chau com um detalhismo notável, colocando uma profundidade, uma imersão absurda. (Não entendo por que a escolha do gordão ainda mais fora do normal. Não teria razão o missionário?).
Adriano Augusto dos Santos | Em 18 de Março de 2023. -
Bastante sem sentido mas interessante demais. O centro da história fica inexplicável (ao surgir do nada) mas as ideias levantadas são boas. Também raciocino que andar com besteiras te faz perder tempo. Arranca risada repentinamente, com tiradas muito boas - "Mas ele sempre foi chato!", Mozart era do século 18!"... Mas o corte de dedos não cabe, fosse o caso tinha que cortar do outro, é incoerente.
Adriano Augusto dos Santos | Em 16 de Março de 2023. -
Tem um comecinho legal, mas quando começa a palhaçada começa fica uma desgraça. Como se fosse uma daquelas bizarrices japonesas, com a inutilidade de tranqueiras à Agnes Varda em formato e profundidade das infantilidades Marvel - roteiro tão ruim quanto esses. Certos pedaços de nível vergonhoso (Universo dos dedos de salsicha, Rosquinha...) matam de vez. Até algum tempo atrás um treco pobre desses ficava no limbo. A idiotia domina cada vez mais.
Adriano Augusto dos Santos | Em 15 de Março de 2023. -
Bem legal rever mais uma vez esse bando de fracassados. Mas tem algumas afetações (o satanista é muito cansativo) e piadas demais, faz graça o tempo inteiro! Muito importante para mostrar como fica ridículo velhos se vestirem como moleques.
Adriano Augusto dos Santos | Em 10 de Janeiro de 2023. -
É interessante mas obviamente passa longe de ser bão. Roteiro é uma zona e desperdiça uma história de potencial. Teoricamente é feito como humor mas não faz rir nunca, fica sendo uma adaptação livre da história de Custer e dos conflitos entre a cavalaria e os índios.
Adriano Augusto dos Santos | Em 09 de Janeiro de 2023. -
Genérico pra cacete, a qualidade rasteira comum dos spaghetti. Poderia ser mais bem feito, milhares de edições e dublagens diferentes, pedaços repetidos entre todos eles. Vale ver mas é bem banal.
Adriano Augusto dos Santos | Em 26 de Dezembro de 2022. -
A maior parte é boa, a graça é o exagero absurdo, faltam cenas mais adultas. Exagera no excesso de pose, mas o que cansa mesmo são as piadas de stand-up - estilo de 'humor' insuportável. Statham deixa de ser Shaw e volta ao seu normal, o habilidoso lutador elegante.
Adriano Augusto dos Santos | Em 07 de Novembro de 2022. -
Disparado o mais fraco de Wes Anderson. (até porque é baseado em jornalistas, os seres mais desprezíveis e desnecessários na humanidade). Falta humor, ausência de cores mata o estilo dele com força. Poderia focar na editora de Bill Murray. Se a primeira história é bem boa - principalmente pela visão da bct de Léa Seydoux - a seguinte cansa demais. Verniz de militância fútil, McDormand cada vez mais chata na carreira e os fraquíssimos (e insuportáveis) Chalamet e Waltz. Termina sem-graça.
Adriano Augusto dos Santos | Em 06 de Novembro de 2022. -
Muito bom de ver, é criativo e envolvente logo de cara. Não é o mais inspirado de Guy Ritchie, mas como é diferenciado assistir filmes pequenos de grandes diretores - é onde está o ouro escondido. A invasão do cofre é espetacular, grande sequência, poderia ter feito o encerramento ali. Faltou um roteiro com mais surpresas, fácil de prever tudo.
Adriano Augusto dos Santos | Em 05 de Novembro de 2022. -
Melhor que os últimos três de Woody, tem classe aos montes, lindo visual, é cinéfilo pra cacete. Tem muita palavra dita pela boca do próprio Allen, cansado do ambiente de cinema moderno. Como sempre tem as frases maravilhosas marcantes: "- Vou levar a paz entre Israel e os árabes. - Vai escrever ficção?" Sem dúvida não terá a mesma graça para quem não reconhecer as cenas refilmadas, homenagens por todo o filme.
Adriano Augusto dos Santos | Em 22 de Setembro de 2022. -
Mais interessante que seu original, por sair da poesia literal e trazer para reflexões mais próximas da realidade, sem tanta digressão. Fala muito bem sobre a ajuda constante dos anjos em nossa vida, olhando por nós. Também sobre o pós-morte.
Adriano Augusto dos Santos | Em 14 de Setembro de 2022.