Lupas (322)
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O responsável por várias gerações conhecerem o personagem e seu tamanho. Mas a fita é mais do que isso, atualiza bregamente a estória com violência, apetite sexual primata e novas formas de colonialismo. Efeitos do Carlo Rambaldi (animatrônico de 12 metros e braços mecânicos) e do genial Rick Baker (maquiagem e fantasia), que criam um universo decente para esta atualização. Não visa suplantar o original, mas, sim renovar um material clássico e render em cima disso. Funciona.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 16 de Março de 2017. -
Obra-prima. Atmosfera estupenda em busca do desconhecido ao caráter trágico de sua figura principal, que vai de Rei à Escravo no espaço de 90 minutos - efeitos de uma mentalidade colonizadora. Os efeitos em stop motion do genial Willis O'Brien continuam impressionantes tanto pela escolhas dos planos e movimentação, quanto pelo oneroso trabalho de cenários em miniatura pra reconstruir uma selva distante e uma Nova York pulsante. Sensacionalmente trágico assim como entretenimento de almanaque.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 16 de Março de 2017. -
Acertos e erros provenientes da mesma fonte: filme de 1982 do Carpenter. Montar um cenário sobre o que teria acontecido com os noruegueses, propondo visualmente detalhes antes vistos no início da outra fita, é algo que agrada os fãs e mantém o tom de curiosidade vivo. Mas ao tentar replicar a atmosfera de paranoia o faz cair na mesmice quando não tensiona como deveria. Perde ótima oportunidade ao lidar com a nave alienígena. Os efeitos funcionam, apesar da troca dos animatrônicos por cgi.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 16 de Janeiro de 2017. -
Da invasão dps vagabundos pro roubo à retaliação do cego psicopata estuprador. Uma reviravolta escrota. Filmão.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 16 de Janeiro de 2017. -
A escolha em manter o conflito a partir do olhar de um núcleo é um puta acerto, principalmente quando não nos é explicado quase nada sobre os alienígenas. Ficamos com a sapiência dos personagens mediante o desastre. Causa certa tensão. Sem a conhecida participação prodigiosa em protagonismo das forças armadas. Mas os personagens são absolutamente irritantes, com diálogos ordinários e ações sem sentido. Fora o final absurdamente choroso em defesa da família bonitinha. Spielberg cagando na saída.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 30 de Junho de 2016. -
Insano e escroto. Carnívoro sem escrúpulos, Scorsese no melhor de sua forma. Melhor crítica política/social/econômica dele desde Taxi Driver. Seres meramente humanos doentes(?) em tela. Cinema escroto 2 vezes.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 30 de Junho de 2016. -
O clima de paranoia cercado por um ambiente inóspito e claustrofóbico por espaço e tempo, é um troço ajambrado com excelência. O descrédito para com o próximo por uma questão de desespero é tácito. Pujante. Brutal. Mostra a condição humana em se canibalizar com facilidade mediante algumas ações contra um coletivo. É o contrário do monstro que opera numa junção de organismos vivos para a sobrevivência. Seria absurdo por si só se não apostasse em monstros e na violência. Mas aposta. E muito.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 29 de Junho de 2016. -
Razão e sentimento lutando diante da dialética existencial propalada por uma obra de grandeza ímpar que motiva o amor ao cinema seja na cinefilia, pesquisa ou produção propriamente dita. A ordem do dia nolaniana como modus operandi aplicada por excelência
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 25 de Abril de 2016. -
Crítico. Abusivo. Sem dramalhão fresco. Direto ao ponto. Humor e peso a um tema delicado tratado de forma tão seca. Boa pedida. Dupla principal extraordinária. Foda-se a FDA corporativista é uma boa mensagem.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 16 de Março de 2014. -
Caçada. Mataram o Bin Laden. E o que adiantou? A melhor pergunta deste grande filme, que busca o debate acerca da normalidade, e o usufruto, com que é retratada a violência investigativa ou terrorista.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 09 de Fevereiro de 2014.