Lupas (81)
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No mundo sobrenatural de Oshima o prazer do gozo é mesclado ao lamento da dor, os corpos ardentes se consumindo em meio ao sangue, à lama, ao desespero.
Luís F. Beloto Cabral | Em 21 de Novembro de 2016. -
Uma refrescante subversão do que se entende por herói de guerra: o bravo guerreiro anti-nazista tem a cara de um alemão e só se safa pela sua lábia e sorte (além das [nem sempre tão] boas companhias).
Luís F. Beloto Cabral | Em 13 de Novembro de 2016. -
Kiki ama a cidade moderna e a câmera corresponde a essa paixão por meio de planos gerais longos e contemplativos. Mas a despeito de sua beleza, a cidade também é opressora e Kiki deverá cumprir a difícil tarefa de descobrir e ser quem ela é.
Luís F. Beloto Cabral | Em 01 de Novembro de 2016. -
Um filme construído sobretudo por paixões e memórias. Além do medo, predomina um pulsante desejo por vida e o patrimônio torna-se um importante instrumento de resistência. Sônia Braga intensa e brilhante.
Luís F. Beloto Cabral | Em 28 de Outubro de 2016. -
Um belíssimo filme de índio pra branco ver.
Luís F. Beloto Cabral | Em 24 de Setembro de 2016. -
Um amor secreto que subverte o enclaustramento dos espaços e a opressão dos homens. Cate Blanchett e Rooney Mara excepcionais.
Luís F. Beloto Cabral | Em 24 de Setembro de 2016. -
Ainda que muito mais politicamente incorretas, as subversões, como nas demais fábulas Disney, possuem um prazo de validade bem marcado. Isso, não entanto, não torna o filme menos interessante, sobretudo se atentarmos à riqueza de seus divertidos detalhes.
Luís F. Beloto Cabral | Em 17 de Setembro de 2016. -
O que Truffaut melhor desenvolve aqui é um contínuo jogo de percepções: seja pelas nuances da narrativa e das interpretações, seja pela dinâmica entre o campo e o extracampo aliada aos desenhos da mise-en-scéne.
Luís F. Beloto Cabral | Em 28 de Agosto de 2016. -
As cores e o melodrama de Fassbinder compõem um universo pulsante, mágico e tragicômico. Tão despretensioso quanto lúdico, "Lola" ainda celebra o instigante poder da femme fatale na sociedade patriarcal
Luís F. Beloto Cabral | Em 25 de Agosto de 2016. -
Uma transgressão inesperada de um cinema de gênero já bastante estigmatizado.
Luís F. Beloto Cabral | Em 11 de Agosto de 2016. -
A solidão, o espetáculo e principalmente o banal como maneira de preencher um vazio e a relação com o outro como uma potencialidade para a ausência do título. O maior desafio aqui é reunir mais de um agente em um único close. Evocativo e belo.
Luís F. Beloto Cabral | Em 10 de Agosto de 2016. -
Aos seus heróis imorais e trágicos Peckinpah delega as portas do paraíso.
Luís F. Beloto Cabral | Em 02 de Agosto de 2016.