Lupas (367)
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O contexto distópico sutil e a alegoria do assassino quase imbatível são as cerejas do bolo, em vista da boa mistura de gêneros presente aqui - e que temos visto frequentemente no cinema sul-coreano recente. Tirando a pretensão clara de haver uma continuação (que, espero eu, nunca saia do papel) e o fato de o epílogo destoar dos demais atos, Tempo de Caça é filmaço.
Matheus Castelo Branco | Em 01 de Junho de 2020. -
Um caso menos típico, em que a história poderosa e o sucesso do roteiro em contá-la bem se sobressaem (e muito!) ao formato esquemático e à direção sem tempero. É, no mínimo, assombroso - mas não surpreendente - se dar conta de como e para quem as instituições no mundo funcionam.
Matheus Castelo Branco | Em 07 de Maio de 2020. -
Decerto é muito menos complexo do que força o espectador a crer, mas instiga como nenhum outro! E Amnésia é isso: uma história que se resume na forma pela qual é contada. Há quem chame de pretensioso - já eu gosto de achar que é, pura e simplesmente, saber fazer muito bom uso de um argumento interessante e potencialmente divertido.
Matheus Castelo Branco | Em 29 de Março de 2020. -
É convencional e quadrado até nas interpretações dos atores (Blake Nelson é o único que se sobressai), o que não quer dizer que não tenha seus méritos. Por mais que enquanto cinema seja insosso e regular demais, o tema é atemporal, e as cenas finais estão ali para esfregar isso na cara do espectador - e não é só do estadunidense, diga-se de passagem.
Matheus Castelo Branco | Em 27 de Fevereiro de 2020. -
Se, por um lado, decepciona por não se aprofundar devidamente com uma história tão visceral em mãos, Bombshell ainda consegue (e bem) incitar reflexões muito interessantes - sobretudo quanto à validade da polarização política e os bastidores da mídia. Robbie e Kidman estão bem, mas é Theron quem realmente impressiona pela sutileza.
Matheus Castelo Branco | Em 10 de Janeiro de 2020. -
Não consigo ter uma opinião concreta - talvez uma revisita seja necessária lá na frente -, mas o que ficou da (primeira?) impressão: um roteiro é praticamente inexistente; parte do elenco brilha como pode; algumas canções continuam tendo seu poder e lirismo (destaque óbvio para Memory e a original Beautiful Ghosts); Hooper continua esmagando seus filmes com sua mão assustadoramente pesada e, como de praxe, não soube lidar com o material que tinha em mãos.
Matheus Castelo Branco | Em 28 de Dezembro de 2019. -
É o mais divertido dos três, apesar de o formato continuar problemático. A Dona Hermínia de Paulo Gustavo continua cheia de carisma, e ainda sobra espaço para uma mensagem que, apesar de rasa, é muito bem-vinda.
Matheus Castelo Branco | Em 27 de Dezembro de 2019. -
Covarde e preguiçoso.
Matheus Castelo Branco | Em 21 de Dezembro de 2019. -
Vale por si só por ter o (quase impossível) mérito de se amarrar bem à obra de Kubrick e respeitar o material original de King - ponto para Flanagan, enquanto diretor e roteirista! O que mais chama a atenção é, no entanto, Doutor Sono conseguir ter identidade singular em meio ao dilema que o perseguiu. Uma pena ter passado batido para o público, porque é filmaço!
Matheus Castelo Branco | Em 09 de Novembro de 2019. -
Mais esquemático impossível, e hoje, em termos narrativos, seria mais um clichê oco - mas aqui há a sensibilidade e a inteligência do roteiro, as nuances de um protagonista perfeitamente desenvolvido e a química entre Damon (em sua melhor forma) e Williams.
Matheus Castelo Branco | Em 05 de Novembro de 2019. -
Woody & Betty: Uma Aventura Toy Story - ou algo do gênero - teria sido um título mais interessante.
Matheus Castelo Branco | Em 26 de Junho de 2019. -
Histriônico, brega, extravagante e com uma interpretação central sensível - apesar de sofrer com os males mais típicos de filmes biográficos, Rocketman faz, pela abordagem correta e enérgica, jus à figura de Elton John.
Matheus Castelo Branco | Em 31 de Maio de 2019.