Lupas (317)
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Também conhecido como: uma lição para Alejandro González Iñárritu.
Felipe Leal | Em 29 de Junho de 2017. -
É tudo tão surreal e denso, que se algum dos personagens acordasse ao fim do filme e anunciasse toda a duração anterior como um sonho delirante, pela primeiríssima vez saberia que, longe de um final tacanha, não poderia ter havido um outro possível.
Felipe Leal | Em 09 de Junho de 2017. -
A inventividade tem uma origem tão rara e sem rastros, que, paradoxalmente, a única pergunta possível é: por que nunca se fez isso antes? Dois amantes em combustão até que... o que foi mesmo aquele final?
Felipe Leal | Em 09 de Junho de 2017. -
É preciso maneirar nos embelezamentos. O mundo criado é tão embalado, tão perfeitinho, tão com resoluções prontas, a despeito mesmo dos conflitos (que na verdade são o ponto forte do filme), que tudo não tem outra saída a não ser soar forçado demais.
Felipe Leal | Em 06 de Junho de 2017. -
Não fosse o magnetismo pessoal do protagonista, não sei o que seria dessa pérola. A relação com o estranho-correspondente é bela e inventiva, mas emperra ali mesmo - as relações a partir do 'evento' são tão deliciosas de presenciar quanto em breve morrem.
Felipe Leal | Em 06 de Junho de 2017. -
Gray conseguiu pintar na tela a evanescência mais pura de um romance de William Somerset Maugham, sem sequer adaptá-lo. Sem mais.
Felipe Leal | Em 05 de Junho de 2017. -
''I don't know whose side I'm on anymore!''
Felipe Leal | Em 05 de Junho de 2017. -
Finalmente um filme que posso dizer não ter entendido: uma metade não serve em nada à outra, a catástrofe do plot inicial é tosca, a costura com Prometheus é pobre e abrupta, e o suposto twist final não possui nada de inédito. R. Scott = irregularidade
Felipe Leal | Em 14 de Maio de 2017. -
Já galgando seu espaço nas listas de melhores do ano, a estreia do diretor é um espetáculo de personagens interessantes, plot doentio que vai se adensando e ganhando em riqueza de analogias e roteiro bem amarrado. O trabalho com o gênero é coisa linda.
Felipe Leal | Em 14 de Maio de 2017. -
''A dança da Realidade'' podia muito bem ser o título de todos os filmes de Jodo, não porque este é uma continuação assumida do filme de 2013, mas porque ele é o primeiro bruxo do cinema a fazer tudo dançar - poesia, dança, teatro, música, pintura, etc.
Felipe Leal | Em 11 de Maio de 2017. -
Só longos minutos depois na trajetória do filme é que eu percebi a façanha magistral de Keaton: ter estruturado uma narrativa quase inteira com trens em movimento. Pra lá e pra lá, sem parar, com dezenas de trapalhadas que humilham muita (muita) comédia.
Felipe Leal | Em 11 de Maio de 2017. -
Miriam Hopkins admitindo aos dois cavalheiros que tinha tido relações sexuais com um num dia, com o outro no dia anterior, está entre as cenas mais descabidas para sua época. Divertidíssima comédia Lubitschiana da ''low life, tough talk'' americana.
Felipe Leal | Em 26 de Abril de 2017.