Lupas (317)
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''Come with me, I have something to show you'' - aquela plot-line que consegue sintetizar toda a genealogia do horror, advinda de ninguém menos que um de seus mestres. Cigarette burns é uma lição de cinema em menos de 1h.
Felipe Leal | Em 31 de Outubro de 2017. -
Único terror americano possível desde o Corrente do Mal, ao menos pelo choque de desfibrilador no gênero: camadas de breguice, melodrama e caricaturização de uma juventude americana, tudo atravessado por uma heroína que tem de reencenar a própria morte.
Felipe Leal | Em 29 de Outubro de 2017. -
Embora esse tom de reclamação melodramática de direitos e a falha em explorar as profundidades mesmas da tênue sexualidade de Marina deixem-no por vezes enjoativo, U.M. Fantástica ainda consegue ser sensualmente magnético e novelesco como um bom Almodóvar
Felipe Leal | Em 29 de Outubro de 2017. -
Ainda que lhe falte explorar todas as potências desse horror que é ter de viver da vida daqueles por quem paradoxalmente havia lutado antes, o que é essa mãe obcecada, esse pai em crise com seu "big boy", a irmã nostálgica e a lovergirl desiludida?
Felipe Leal | Em 27 de Outubro de 2017. -
Uma lição equivalente a quaisquer quatro anos gastos numa sala de aula num curso acadêmico de Cinema.
Felipe Leal | Em 22 de Outubro de 2017. -
"Motheeerrrrrrr!!!'', depois do braço quase decepado por uma pá. Slasher + Psycho <3
Felipe Leal | Em 17 de Outubro de 2017. -
Vou arriscar um exagero de muita megalomania e dizer que desde Janela Indiscreta um olho nunca teve um papel tão crucial dentro da diegese quanto aqui, e ainda há o bônus que é esse uso absurdo e aterrorizante da voz. Um genuíno filme de horror.
Felipe Leal | Em 17 de Outubro de 2017. -
Mendoza não se acanha com a "pobreza" de recursos e faz do seu filme um tour de force que depende exclusivamente dos atores, porque é pela/para a sobrevivência da MÃE Rosa que tudo circula e vive. Uma encenação mais que absurda para uma atriz incrível.
Felipe Leal | Em 13 de Outubro de 2017. -
Pede-se a licença para ser totalizante, grosseiro, extremamente passional, deslumbrado e cego de qualquer senso: é o maior filme do cinema português e indubitavelmente um dos maiores do mundo. Leonor É o rosto mais monstruoso do Cinema.
Felipe Leal | Em 13 de Outubro de 2017. -
Não tem Portman que salve um filme que oscila entre o horror banal-mastigado, excelentes coreografias e alguns efeitos de presença, mas só pra voltar a ser o que seu esqueleto sempre foi: um thriller psicológico frágil por inexperiência de seu diretor.
Felipe Leal | Em 12 de Outubro de 2017. -
É de fato um filme sem ânimo, Gosling continua ruim, mas P.K.Dick encontrou aqui um encenador cuidadoso: a imensidão da captura de Villeneuve faz uma complementaridade poderosa com sua estética apática. Filme de imagens que assombrarão por um bom tempo.
Felipe Leal | Em 08 de Outubro de 2017. -
Qualquer aula sobre Cinema de Horror precisa considerar Soavi. Este aqui é um de seus exemplares mais perfeitos: os princípios, efeitos, considerações, jogos e direcionamentos do gênero estão todos explícitos num dos mais prazerosos filmes... ever?
Felipe Leal | Em 07 de Outubro de 2017.