Lupas (228)
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Relações amorosas definem muito de como nos comportamos na vida, nossas escolhas são reflexos que fazemos do que queremos e o que achamos que merecemos. Para a maioria, uma se mistura com a outra e o amor perde sentido. Fingindo saber o que se quer. Se perdem na ideia de amor, na idealização, e pouco sobra da verdade. Discutem amor, dão conselhos, o definem. As vezes é melhor não falar nada. Rohmer consegue fazer uma obra tão simples ser um impecável estudo sobre o amadurecimento e o amor.
Leo | Em 09 de Abril de 2020. -
Começa meio bagunçado e cheio de uma auto indulgência que não funciona, ainda bem que isso não dura muito e logo vira um filme super divertido. Richie tem um ritmo só dele e quando acerta é difícil não grudar no filme e em seus personagens. E no meio dessa diversão toda ainda a relances de criticas muito bem dosadas.
Leo | Em 07 de Abril de 2020. -
Tem uma importância muito grande em como desconstrói e constrói a ideia do som para a narrativa. Que anos seguintes ia ser cada vez mais explorada pelo Walt Disney. A historia, porém, é bem bobinha. Serve mais para o estudo e pela curiosidade.
Leo | Em 07 de Abril de 2020. -
Tem uma metáfora central muito forte, mas o filme não consegue estruturar realmente ela. Começa bem, com personagens interessantes, que vão se desenvolvendo em um ritmo bom, mas depois que o melhor personagem sai do filme ele acaba perdendo força. Posteriormente os personagens, junto com a estória, ficam progressivamente sem graça e se perde em um final aberto bem covarde...
Leo | Em 04 de Abril de 2020. -
Schrader tem um roteiro verborrágico, mas muito inteligente ao colocar em choque o "american way of life" contra um mundo a marguem, que para o protagonista representa tudo que ele mais odeia: a libido avesso a Fê, o prazer avesso ao compromisso. O fazendo sentir como se fosse um salvador contra todas as impurezas do mundo. A sensação se desfigura e se converte da mascara de salvador para a de cúmplice. O final, que parece covarde, na verdade tem muito de uma hipocrisia de não querer enxergar.
Leo | Em 03 de Abril de 2020. -
Não que mais do mesmo não possa funcionar, mas aqui essa ideia é utilizada da forma errada. Os personagens viram um reflexo chatinho do que já foram, principalmente Tallahassee, e se tornam exagerados demais. O roteiro é lotado de ideias sem muita criatividade e sobra uma estória previsível e desinteressante.
Leo | Em 03 de Abril de 2020. -
Filme sem graça nenhuma. O ar de suspense é totalmente destruído pelas incontáveis conveniências, tirando tanto o suspense quanto qualquer empatia por uma personagem que toma as piores decisões cabíveis. Relações sem profundidade, atuações canastronas, uma direção sem criatividade nenhuma e uma Elisabeth Moss over todo o tempo... O tema do abuso poderia ser infinitamente melhor explorado e com mais camadas, se você já se ligou nesse mercado vai prever o filme todo. Deveria ter visto o de 1933.
Leo | Em 01 de Abril de 2020. -
Para os esquecidos o tempo não existe. Suas historias são fragmentos, a musica que se esquece a letra; o filho que se perde se é que já tenha nascido; a luz que nunca vem. Costa usa da historia da Revolução dos Cravos para falar sobre as historias que se perdem em meio ao tempo. Sobre o individuo que se transforma em um imaginário, pois sua historia não foi contada, preso em um presente eterno de decadência. Uma fotografia de gênio e o momento no elevador sendo daquelas coisas únicas do cinema.
Leo | Em 24 de Março de 2020. -
Tem aquela chatice de alguns filmes do Mann, como o final e o romance principal, que deveria ser um lado bem mais afinado do filme já que faz parte da dualidade do personagem. Mas isso e outros poréns não reduzem algumas grandes sacadas, tanto no lado visual, quando no tema que aborda. As atuações do trio, Petersen; Cox; Noonan, são o ponto alto do filme.
Leo | Em 19 de Março de 2020. -
Tem um ideia bacana de segurar todo o horror para os últimos 20 minutos, mas a ideia cria poucos momentos realmente tensos ou climáticos. Já que o restante é rodeado de clichês e conveniências que fazem essa boa ideia se perder. E mesmo quando chega no seus últimos minutos não é nada que já não tenhamos vistos ou que não prevíamos. Sobra uma direção de arte e fotografia bacanas, que remetem a Lynch e Carpenter, mas que são vazias quando não chega na profundidade de um, nem no clima do outro.
Leo | Em 18 de Março de 2020. -
O que não funciona vem muito de alguns clichês dentro do gênero, que não é o meu favorito, e de alguns momentos mais exagerados (embora tenham outros que funcionam muito bem). Mas no todo o filme é uma honesta reflexão de uma sociedade perdida, uma elite parasita e covarde que se prende a qualquer forma de poder. As atuações, principalmente do trio Teixeira, Luiza Rios e Domingues são muito boas. Uma direção e direção de fotografia muito competentes. Uma bela surpresa.
Leo | Em 11 de Março de 2020. -
Não é só pelas entediantes e, na maioria dos casos, mau construídas musicas e performances que faz esse filme se afundar. Tem uma falta de interesse gradual, com personagens que são claros em seus arcos e estrutura, sem nenhum carisma (mesmo quando o filme tenta muito que eles possuam) e uma estória banal sem qualquer interesse. De ver seus arcos de longe... Tem uma tentativa de subversão, mas para fazer isso bem feito precisa de muito mais...
Leo | Em 04 de Março de 2020.