Lupas (1823)
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Como análise subjetiva e visceral da Sociedade do Cansaço, é um prato cheio e curioso. Como experiência narrativa, não chega a lugar nenhum, além de possuir notáveis incoerências.
Guilherme Algon | Em 18 de Agosto de 2021. -
Meio Disney, meio Pixar, meio várias coisas. Simpático na emoção, simples demais na mensagem. Um entretenimento agradável e funcional.
Guilherme Algon | Em 17 de Agosto de 2021. -
É a essência de um grande musical moderno: meio videoclipe, meio nostálgico, diversidade de ritmo, de discursos, culturas, engajado socialmente, ainda assim leve e descompromissado. Cada personagem tem seu brilho com seus "sueñitos". Uma delícia de se acompanhar.
Guilherme Algon | Em 15 de Agosto de 2021. -
Uma fanfarra de tensão, com um estudo de personagem peculiar e uma subjetividade da moral quase metalinguística. O cerne do filme está no fascínio pelo poder através do crime. Aquilo que ninguém admite, mas nunca deixou de flertar mentalmente. Está na trama, está no olhar de quem assiste, inerte. E sempre volta, como um carrossel desgovernado.
Guilherme Algon | Em 15 de Agosto de 2021. -
Intrigante, não tem a resposta mais fácil (nem parece buscar), porém vai subvertendo as expectativas com o espectador, provocando e espelhando nossos julgamentos com os sentimentos reprimidos por identidades sociais. Qual a moral em optar viver assim e, principalmente, qual a moral em filmar essa vida?
Guilherme Algon | Em 11 de Agosto de 2021. -
Uma grande história e perspectiva, que nem sempre engrena por ficar demais na especulação e de menos nos atos. "Fulano que mandou", "é mentira", "quem foi?", "eu sei que foi você", "não foi, foi ele"... Lógico que reflete muito uma realidade sórdida e contemporânea, mas como narrativa pouco anda, o que não favorece quando já sabemos o final.
Guilherme Algon | Em 10 de Agosto de 2021. -
Não empolga nada. Insistem em tramas humanas completamente vazias. Até as batalhas parecem preguiçosas, só depositando técnica para compensar a falta de coreografia.
Guilherme Algon | Em 09 de Agosto de 2021. -
James Wan faz falta. A franquia sempre foi genérica, mas tinha personalidade, atmosfera e tensão. Aqui, tudo isso foi embora.
Guilherme Algon | Em 08 de Agosto de 2021. -
Passatempo peculiar que oscila num exercício de escolhas bestas com subtexto bem sacado. A analogia com a pandemia tá lá, além de uma premissa insana e nem sempre coerente virando pano de fundo para falar de paternidade. Sendo isso bom ou ruim, ficamos aí com uma boa temperatura máxima (pra daqui uns 30 anos).
Guilherme Algon | Em 08 de Agosto de 2021. -
Daquelas histórias que você começa cético, sem querer acreditar, e no fim batalha mentalmente para entender se foi sugado pra dentro de todo tipo de teoria da conspiração possível. Enérgico e vasto no mapeamento do tema, mesmo sem obter todas as respostas.
Guilherme Algon | Em 08 de Agosto de 2021. -
São mais experimentações de direção do que de fato histórias empolgantes (sequer originais). E nesse quesito, Joe Dante e George Miller fazem a farra.
Guilherme Algon | Em 08 de Agosto de 2021. -
É uma obra seca e dúbia, que na falta de acréscimos para a trama criminal, instiga por outros julgamentos: não há apenas o relato, mas também os diversos achismos de cabeças que não tem disposição alguma de ouvir o outro lado. Justiça feita ou não, como é fácil perdermos a empatia e atacarmos uns aos outros.
Guilherme Algon | Em 08 de Agosto de 2021.