Lupas (1823)
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Não demora até ficar claro que essa "expansão de universo" não tem porque existir. É o mínimo de carisma e ritmo para segurar as pontas e, afinal, funciona. Os parabéns vão pelo foco da ação em abrir cofres. Momentos sempre interessantes na condução.
Guilherme Algon | Em 04 de Abril de 2022. -
Mesmo com o típico comparativo de qualidade entre os contos, a ordem deles estimula uma elaboração de mensagem, favorecendo o conjunto e culminando num cativante estudo da comunicação humana, emendando com destreza a crueza da realidade com a magia do acaso e dos absurdos. Tudo que guardamos e reprimimos sendo escancarado nas oportunidades mais inesperadas.
Guilherme Algon | Em 04 de Abril de 2022. -
Forte em sua temática e recorte da mesma, reflete um ponto de vista essencial para pensar o todo através de particularidades. As discussões didatizam demais o pensamento sobre o conflito, além das mudanças dos personagens parecerem abruptas. É o ambiente e contexto que eleva a trama.
Guilherme Algon | Em 30 de Março de 2022. -
Há os momentos de naturalidade do corriqueiro que colaboram tanto em trazer vida como a inércia de um recanto desse Brasil, único, porém universal em diversos aspectos. Os toques sobrenaturais contrastam bem e pesam no medo da violência velada numa terra de ninguém. Poderia até ter carregado mais nisso, expandindo sua mensagem que pouco cresce conforme o alongar de suas cenas.
Guilherme Algon | Em 30 de Março de 2022. -
O 'Corra!' feminista. Com uma boa enrolada no início para criar o clima fora do tom, realidade e absurdo são construídos de forma que não soam tão distantes assim, numa angustiante saga claustrofóbica, provocante e irônica.
Guilherme Algon | Em 28 de Março de 2022. -
Pecando pelos excessos e didatismos, é uma curiosa ambientação exagerada que traduz bem certas hipocrisias sociais, mas que se perde com o tanto de piada e paródia que quer inserir no meio.
Guilherme Algon | Em 28 de Março de 2022. -
As angústias dos millenials encontram os receios da geração Z em mais uma jornada de amadurecimento emocional que mescla culturas das mais diversas. Entre excessos e boas sacadas, é a típica narrativa infantil com mensagem (jovem) adulta.
Guilherme Algon | Em 21 de Março de 2022. -
Conto simples e sucinto, carregado de graça ao pegar o mundano e dar aquele toque de magia e imaginação. De narrativa adulta, porém docemente infantil.
Guilherme Algon | Em 21 de Março de 2022. -
Na parte de tentar criar algum subtexto ou de dar base a seus personagens, é uma completa desgraça incoerente. Mas ao não perder tempo e trazer um ritmo constante de horror e cenas expositivas, aí o caldo (de sangue) dá uma encorpada. De leve.
Guilherme Algon | Em 16 de Março de 2022. -
A louvável qualidade da animação capenga pra sintonizar ritmo com a narrativa, pegando inúmeras ideias boas e executando não necessariamente da melhor forma. Para uma proposta tão 'porralouca', faltou mais energia. Cenas que se arrastam e perdem a conexão entre documentário, metalinguagem e alopragem surrealista.
Guilherme Algon | Em 11 de Março de 2022. -
Vigoroso e vibrante retorno a um evento apagado da História, que chega estourando com musicalidade soberba e incessante, permeada de contexto, política, emoção, espiritualidade. Chocado com as semelhanças narrativas que compartilha com O Barato de Iacanga (Doc que montei, tem na Netflix. Merchan em lupa... a que ponto chegamos).
Guilherme Algon | Em 11 de Março de 2022. -
Cada vez mais fascinado por esse cinema dos detalhes.
Guilherme Algon | Em 09 de Março de 2022.